Acidente mata quatro pessoas em Santiago do Cacém


Funcionários da EDP chocam em pinheiro

Quatro homens morreram num despiste de um veículo ligeiro de mercadorias ontem à tarde no IC1, na zona de Alvalade, no concelho de Santiago do Cacém. De acordo com o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Marcelo Lima, em declarações à Lusa, um “veículo comercial da EDP” despistou-se ao quilómetro 626 da estrada que liga o Algarve à zona de Lisboa, no sentido Sul-Norte, tendo colidido contra uma árvore e capotado.

Acidente matou quatro homens no Alentejo 

Quatro funcionários da EDP perderam ontem a vida no IC1, num despiste seguido de violento embate num pinheiro de grande porte e capotamento. Além da força do choque, os trabalhadores acabaram esmagados pela carga pesada que ia na parte de trás da carrinha de caixa aberta em que seguiam. Nenhum elemento da equipa sobreviveu ao acidente. 
Tudo aconteceu cerca das 15h30, ao quilómetro 626 daquela via, perto de Mimosa, em Santiago do Cacém, no sentido Sul-Norte. As quatro vítimas mortais, todas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 32 e os 48 anos, tiveram morte imediata.
"Eles seguiam numa recta com boa visibilidade, quando a viatura entrou em despistou e foi contra um pinheiro. Não dá para perceber bem como tudo aconteceu, mas foi muito violento", explicou António Candeias, comandante dos Bombeiros de Alvalade do Sado.
"O material que se encontrava na caixa da viatura [bobines, cabos e ferramentas pesadas] entrou na cabine onde seguiam os quatro trabalhadores, que apresentavam vários traumatismos", acrescentou a mesma fonte.

Excesso de velocidade ou falha de travões?
Foi necessário desencarcerar as vítimas – três delas residentes em Almada e outra em Odivelas – do interior da viatura, que ficou totalmente destruída.
Ao que foi possível apurar, os quatro homens seguiam em direcção a casa, depois de efectuarem trabalhos de manutenção no Baixo Alentejo e no Algarve.
Embora as causas do acidente ainda estejam ainda a ser apuradas pelo Destacamento de Trânsito da GNR de Grândola, o excesso de velocidade ou um problema mecânico – associado à direcção ou aos travões – podem estar na origem do sinistro que acabou por vitimar os quatro trabalhadores da empresa.

Agência de Notícias 

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