“Os Verdes” questionam Governo sobre Metro Sul do Tejo


PEV quer alargamento da rede

A deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que volta a questionar o Governo, através do Ministério da Economia e Emprego, sobre a renegociação do contrato de concessão do Metro Sul do Tejo.

"Os Verdes" acham expansão da rede fundamental para a MST

Na questão endereçada ao do Ministério da Economia e Emprego, a deputada recorda que “foi assumido, publicamente, que está em curso a renegociação do contrato de concessão do Metro Sul do Tejo”. “O grande receio do PEV é que, face àquela que tem sido a estratégia política para os transportes públicos, renegociar possa significar estragar!”, manifesta.
“Há um compromisso claro do Estado com as populações, relativo à mobilidade na margem sul, que passa pela existência de um metro ligeiro ao sul do Tejo com uma rede base abrangendo os concelhos de Almada, Seixal e Barreiro, com a perspetiva de alargamento a outros concelhos, designadamente da Moita”, acrescenta a deputada de “Os Verdes” que considera que a expansão do Metro é fundamental.
“Essa expansão do Metro é determinante para que esta modalidade de transporte possa cumprir os objetivos para que foi criada, levando, assim, a que seja um modo de transporte amplamente utilizado, em condições de conforto, de rapidez e de qualidade de oferta de que a população da margem sul tanto necessita”, reforça.

Metro com potencial de crescimento
Para o PEV, o “atraso no alargamento desta rede, bem como a teimosia de não inclusão deste Metro no passe social sem quaisquer custos adicionais para os utentes, ou mesmo uma deficiente interação dos diferentes operadores de transportes, são fatores que contribuem para um obstáculo ao aumento da procura” do transporte público.
O partido entende ainda que a “procura tem potencial para crescer enormemente, assim sejam garantidos designadamente a justiça nos tarifários e a construção das linhas necessárias de ligação do território, tal como prevista”. Como mau exemplo, a deputada deixa ainda a “hipótese desastrosa de não prolongamento do Metro à Costa da Caparica”, entendendo que ao ser rejeitado esse prolongamento, isso “representaria um verdadeiro obstáculo a uma significativamente crescente afluência a este modo de transporte”.

Agência de Notícias 

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