Grândola exige melhor saúde


População manifestou-se contra degradação dos serviços de saúde

A população do concelho de Grândola levou por diante uma acção de protesto contra o que os organizadores da mesma consideraram a “degradação da qualidade dos cuidados essenciais prestados” no Centro de Saúde local.

População quer Centro de Saúde aberto até há meia-noite

Em nota de imprensa, subscrita pelos presidentes da autarquia e da Assembleia Municipal, a Câmara Municipal daquele concelho refere que enquanto os dados oficiais dizem que há, em Portugal, uma média de seis médicos por cada mil e quinhentos habitantes, no concelho de Grândola “há, actualmente, seis médicos para 15.000 habitantes”, pelo que “há mais de seis mil utentes do Centro de Saúde de Grândola sem médico de família”. Por esse motivo, garante a autarquia, o Centro de Saúde “não cumpre o horário até à meia-noite, conforme tinha ficado acordado com o Ministério da Saúde e encerra muitas vezes a meio da tarde”.
Lembrando que a saúde é um direito dos cidadãos assegurado na Constituição da República, a autarquia grandolense refere “o governo é apoiado por partidos que, há um ano, na oposição, exigiam na Assembleia da República a abertura do Centro de Saúde de Grândola durante 24 horas, a contratação dos recursos humanos – médicos, enfermeiros e outros profissionais e a reabertura do posto médico do Canal Caveira”.
A referida manifestação/marcha lenta foi a forma encontrada pela população para “fazermos ouvir a nossa voz, a nossa indignação e a nossa revolta e de mostrarmos a força da nossa união”, garantindo que aquela população “não vai ficar de braços cruzados a assistir à contínua degradação da qualidade dos cuidados essenciais de saúde prestados no nosso Centro de Saúde”.

Agência de Notícias 

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