16 mil utentes sem médico de família na Moita

Presidente da Câmara da Moita reúne com diretor do ACES

16 mil pessoas não tem médico de família no concelho da Moita. Esta foi a principal conclusão da reunião entre o executivo municipal e o director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho. Além da falta de médicos, existem ainda carências nos cuidados primários de saúde e um número reduzido de enfermeiros em serviço no concelho. O presidente da câmara da Moita reclamou a necessidade da construção de um novo centro de saúde na Baixa da Banheira e requalificação na unidade de Alhos Vedros.


Rui Garcia reuniu com diretor do Agrupamento de Saúde 
A convite do presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, o diretor executivo do ACES – Agrupamento de Centros de Saúde do Arco Ribeirinho, Paulo Espiga, cuja atuação na área dos cuidados primários de saúde abrange o concelho da Moita, deu a conhecer, numa reunião realizada, nos Paços do Concelho, as características da rede pública, bem como as intenções da tutela para esta importante função social do Estado.
Na sequência das preocupações apresentadas pelo presidente da autarquia, confirmou-se a informação de que existem largos milhares de munícipes que continuam sem médico de família, [cerca de 16 mil utentes], além da necessidade de mais profissionais de saúde, nomeadamente enfermeiros. Esta situação é particularmente grave, atingindo um conjunto de 23,5 por cento do universo de utentes do concelho da Moita, a par das dificuldades de acesso aos cuidados de saúde, vulgarmente designados por atendimento complementar, e da necessidade de construção, de raiz, de novas instalações na Baixa da Banheira, bem como da requalificação das instalações existentes em Alhos Vedros.
“Depois de reunir com as estruturas sindicais e ACES, o Roteiro da Saúde prosseguirá agora com contactos com as comissões de utentes”, disse ao ADN fonte oficial do executivo da Moita.
Integrado no programa municipal “Reforçar a Democracia, Preparar o Futuro”, o Roteiro da Saúde “privilegia um conjunto de contactos com diferentes intervenientes, de forma a se conhecer melhor a verdadeira situação dos serviços públicos prestados às populações nesta área”, diz a autarquia em comunicado.

Agência de Notícias
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