Acesso ao topo do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, vai custar 2,5 euros
O presidente da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), Vítor Costa, disse que o acesso ao miradouro do Arco da Rua Augusta, que é inaugurado sexta-feira, vai ter aquele preço por pessoa e vai ser feito por um elevador com capacidade máxima para cerca de uma dezena de utilizadores.
Por questões de segurança, levantadas pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, apenas vão poder estar no topo do arco cerca de 35 pessoas em simultâneo, indicou Vítor Costa.
Lisboetas e visitantes vão conseguir visitar o Arco da Rua Augusta depois de sete meses de restauro e de um investimento de cerca de 950 mil euros, suportados na íntegra por fundos da ATL.
“O arco já lá está há 138 anos, mas é como se fosse novo. Antes estava todo preto, agora as pessoas conseguem ver todos os seus pormenores fantásticos. Temos vários miradouros em Lisboa, mas este permite uma relação muito próxima com a Baixa. A Rua Augusta é como se fosse uma tapeçaria. E parece que estamos no primeiro balcão de uma sala de espetáculos, que é o Terreiro do Paço”, descreveu Vítor Costa.
Projecção de vídeo
O acesso ao topo do Arco da Rua Augusta, em Lisboa,
vai custar 2,5 euros e poderá ser visitado a partir desta sexta-feira à tarde,
disse à agência Lusa a Associação de Turismo da capital. Com 138 anos, o Arco
do Triunfo é uma dos locais mais conhecidos da capital portuguesa. O Turismo de
Lisboa espera que seja visitado por 150 mil pessoas no primeiro ano. Nos primeiros 10 dias vai haver um espectáculo, à noite,
chamado Arco de Luz que vai permitir "desenhar" com luzes.
A partir de amanhã já se pode subir ao cimo do Arco da Rua Augusta |
O presidente da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), Vítor Costa, disse que o acesso ao miradouro do Arco da Rua Augusta, que é inaugurado sexta-feira, vai ter aquele preço por pessoa e vai ser feito por um elevador com capacidade máxima para cerca de uma dezena de utilizadores.
Lisboetas e visitantes vão conseguir visitar o Arco da Rua Augusta depois de sete meses de restauro e de um investimento de cerca de 950 mil euros, suportados na íntegra por fundos da ATL.
“O arco já lá está há 138 anos, mas é como se fosse novo. Antes estava todo preto, agora as pessoas conseguem ver todos os seus pormenores fantásticos. Temos vários miradouros em Lisboa, mas este permite uma relação muito próxima com a Baixa. A Rua Augusta é como se fosse uma tapeçaria. E parece que estamos no primeiro balcão de uma sala de espetáculos, que é o Terreiro do Paço”, descreveu Vítor Costa.
Projecção de vídeo
O miradouro vai estar aberto diariamente entre as 9 e
as 19 horas, mas até dia 18 vai encerrar duas horas mais tarde, devido a um
espectáculo multimédia que será transmitido nestes dez dias às 21h30, 22h30 e
23h30.
“É usada uma técnica chamada video mapping,
ou seja, uma projecção de vídeo em três dimensões em edifícios. Neste caso, a
projecção é feita sobre toda a fachada do Arco e conta a sua história”,
explicou o presidente da ATL.
Nos intervalos das apresentações, os espectadores vão
poder ‘desenhar no próprio arco’, através de um computador que fará a projecção
simultaneamente para o monumento.
ATL espera 150 mil
visitantes num ano
A ATL estima que, no primeiro ano, o miradouro seja
visitado por 150 mil pessoas.
O acesso a este miradouro é também consequência do
“acordo global” entre a Câmara de Lisboa e o Governo sobre vários assuntos que
estavam pendentes há décadas, nomeadamente os terrenos do aeroporto e do Centro
Cultural de Belém (CCB).
Neste acordo foi também decidido reafectar ao Supremo
Tribunal de Justiça (STJ) as duas salas da ala norte do Terreiro do Paço, que
foram afectas à Câmara de Lisboa com a extinção da Frente Tejo (projecto de
reabilitação urbana do Terreiro do Paço).
Em contrapartida, foi cedido ao município, por 50
anos, o espaço necessário à instalação e à exploração do elevador de acesso ao
Arco da Rua Augusta, que vai ser “um novo pólo de atracção turística muito
importante” para a cidade, segundo disse já António Costa.
A história do Arco
Vista do Terreiro do Paço a partir do Arco da Rua Augusta |
Conhecido por Arco da Rua Augusta, na verdade é que também é
conhecido como Arco do Triunfo ou Arco Triunfal. A sua construção começou após
o terramoto de 1755, mais concretamente em 1775, mas esta primeira versão, que
poderá não ter sido concluída, viria a ser demolida em 1777, após o início do
reinado de D. Maria I e a demissão do Marquês de Pombal. Em 1873, recomeçou a
edificação do arco segundo o projecto do arquitecto Veríssimo José da Costa,
que remonta a 1843/44, tendo ficado as obras concluídas em 1875.
Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole
Calmels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos.
As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As
esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da
Gama e o Marquês de Pombal.
O texto inscrito no topo do arco remete-nos à grandiosidade portuguesa aquando dos descobrimentos e à descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
O texto inscrito no topo do arco remete-nos à grandiosidade portuguesa aquando dos descobrimentos e à descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
Agência
de Notícias
Comentários
Enviar um comentário