Violência doméstica e crimes sexuais diminuíram em Lisboa


Os números dos crimes desceram. Problema aumenta 

Os processos de violência doméstica, de crimes sexuais contra menores e de ilícitos associados à droga diminuíram no Distrito Judicial de Lisboa em 2011, enquanto os instaurados por infracções rodoviárias aumentaram mais de 30 por cento.

Violência Doméstica decresceu em 2011

No relatório de 2011, a Procuradoria-Geral da República (PGR) inscreve um total de 10.416 processos de violência doméstica, menos 87 do que em 2010, ano em que se constataram oito casos de homicídio entre os 10.503 inquéritos.
Nos crimes sexuais, entre os quais abuso de crianças, lenocínio e pornografia de menores, desceu de 805 inquéritos, em 2010, para 659, no ano passado, o que corresponde a menos 18 por cento.
Também decresceu o número de registos de violência na escola, embora o valor tenha sido muito ligeiro: 159 inquéritos em 2011 (166 em 2010).
Na criminalidade associada à droga, registaram-se menos 216 processos instaurados, baixando o total para 3.122.
Nas infracções rodoviárias no distrito de Lisboa, a PGR apurou um aumento na ordem dos 29,1 por cento (2.636 processos instaurados em 2011) e na criminalidade relativa a resistência e coacção a funcionário houve um acréscimo de 31,8 por cento (696 inquéritos).
No final de 2011, o Distrito Judicial de Lisboa tinha 79.134 inquéritos pendentes, dos quais 9.891 transitaram de 2009 e anos anteriores, o que corresponde a 4,3 por cento dos processos iniciados em 2011 (226.659).
No Distrito Judicial do Porto, o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) registou a entrada de 33.052 processos (menos 924 do que em 2010), tendo-se movimentando um total de 42.627 (menos 2.301) e encerrado 34.525 – 2.821 com pronúncia, 29.255 por arquivamento.
O número de processos de crimes contra o património e as pessoas, com o recurso a armas brancas e de fogo a aumentar, fixou-se em 2.821 processos.
Em 2011, foram acusados 122, por tráfico de estupefacientes, 168, por crimes contra o Estado, 317, contra a vida em sociedade, 196, relacionados com cheques, 46, de abuso sexual, e 1.156, de violência doméstica.

Agência de Notícias 

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