Trabalhadores da Baía Tejo ameaçados


Administração terá ameaçado trabalhadores que aderissem à greve

De acordo com a direção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Trabalhadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE SUL), a nova Administração da Baía do Tejo, nomeada pelo atual governo, liderada por Jacinto Pereira e em funções desde o segundo trimestre de 2012, em reunião com os trabalhadores de laboração de turnos, “ameaçou-os de acabar com o funcionamento por turnos, caso aderissem à greve ao trabalho suplementar e nos dias feriados”.

Sindicato denuncia pressão a trabalhadores na Baía Tejo 

Segundo o sindicato, “os trabalhadores desta empresa pública têm vindo a ser penalizados pelas medidas do governo, no âmbito das empresas do sector empresarial do estado”. “No entanto, e por decisão da Administração de aplicar as alterações ao Código de Trabalho (resultado do acordo Governo, associações patronais e UGT), os trabalhadores são duplamente prejudicados, no pagamento do trabalho suplementar e em dias feriados, representando cortes significativos na retribuição, e acabando com uma prática em vigor há mais de 30 anos”, refere o SITE SUL em comunicado à imprensa.
Estando “contra o roubo das retribuições” e defendendo que se devem “manter todos os direitos, valores e descansos compensatórios que vinham sendo praticadas”, os trabalhadores decidiram avançar para a luta, com greve ao trabalho suplementar. O SITE SUL avança que, embora reconhecendo o direito à greve, “os responsáveis da empresa tiveram uma atitude que poderá ser indicadora do tipo de gestão que pretende implementar”.
“Entretanto, ainda não responderam à posição dos Sindicatos, sobre as várias matérias apresentadas, que igualmente envolvem os trabalhadores de Estarreja”, acrescenta o SITE SUL.

Agência de Notícias 

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