Cinco horas para resgatar nove pessoas do Calhau do Risco
Era para ser uma caminha de aventura pela Serra da Arrábida. Todavia, O grupo de nove homens liderado por um padre pertencente a uma associação de apoio a ex-toxicodependentes de Almada, escolheu mal o caminho e optou por descer uma ravina perigosa. Um dos elementos do grupo entrou em pânico durante a descida e os bombeiros de Sesimbra e a Polícia Marítima precisaram de cinco horas para trazer o grupo para terra segura.
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| Caminhantes tentaram descer falésia perigosa da Arrábida |
Uma caminhada mal calculada de um grupo de nove pessoas obrigou sábado a uma operação de alto risco dos bombeiros e da Polícia Marítima. Quando se encontravam a descer uma ravina na serra da Arrábida, junto a Sesimbra, um dos elementos do grupo entrou em pânico e ficou paralisado numa escarpa. O resgate demorou mais de cinco horas a ser concluído.
Eram 13h40 quando os bombeiros receberam o alerta. O grupo – liderado por um padre pertencente a uma associação de apoio a ex-toxicodependentes de Almada – deixara um veículo junto a uma estrada na localidade de Casal do Risco. Aventureiros, quiseram descer pelo meio de uma falésia acentuada, em direcção a uma praia – conhecida como Calhau do Risco. Mas enquanto oito elementos conseguiram descer, um homem de 35 anos entrou em choque, ficando preso numa escarpa com uma altura de 200 metros.
O terreno íngreme complicou as operações dos Bombeiros de Sesimbra: cerca das 16 horas ainda estiveram a cinco metros do homem, mas rapidamente perceberam que se tratava de um grande risco.
O rochedo não oferecia condições de segurança e a solução seria o resgate pelo mar, uma vez que também os restantes elementos estavam encurralados na praia, impedidos de voltar a subir.
Accionada a Polícia Marítima, o grupo foi transportado até ao porto de Setúbal. Nessa altura, cerca das 18 horas, já os 11 elementos dos Bombeiros de Sesimbra estavam na praia, prontos para iniciar o resgate. Três elementos desta corporação começaram, então, uma escalada de cerca de 200 metros. Quando chegaram perto da vítima, esta tremia e estava em pânico e teve ainda de receber tratamento psicológico quando chegou a terra.
Agência de Notícias
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