Resíduos humanos encontrados em lavandaria
Não se sabe como nem porquê que resíduos humanos,
provenientes do Hospital de Setúbal, foram parar à lavandaria de Almeirim. A delegada
de Saúde local não conseguiu determinar o que é de facto e a GNR de Santarém
mandou os resíduos – que algumas funcionárias julgavam ser de um recém-nascido –
para o Instituto de Medicina Legal que irá determinar a origem.
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| Restos estão no Instituto Medina Legal, em Lisboa |
A GNR está a investigar a origem de resíduos
humanos encontrados na lavandaria da Conforlimpa Tejo, em Almeirim, no meio de
um lote de roupa suja proveniente do Hospital São Bernardo, em Setúbal.
A descoberta foi feita na sexta-feira pelas funcionárias da
empresa, que de início pensaram tratar-se de um feto ou de um recém-nascido.
"O alerta inicial foi realmente dado nesse sentido e foi encontrado um
composto orgânico. Mas não se conseguiu apurar, até ao momento, de que matéria
se trata e se será ou não um feto", disse fonte do Comando Territorial de
Santarém da GNR, acrescentando que os resíduos foram enviados para o Instituto
de Medicina Legal, em Lisboa, para análise. A mesma fonte explicou que nem a
delegada de saúde, que foi à lavandaria, "conseguiu determinar no local do
que se tratava".
"É
a primeira vez que encontramos este tipo de matéria orgânica na lavandaria da
empresa, pelo que fizemos o que nos competia, que foi chamar de imediato as
autoridades", afirmou o presidente do grupo Conforlimpa, Armando Cardoso,
adiantando que os resíduos foram encontrados num lote de roupa do Hospital São
Bernardo, que é um dos clientes da empresa.
Agência de Notícias
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