Subsídio de desemprego pode ser alargado para o mais jovens
Proposta do Executivo para revisão do regime de subsídios de desemprego prevê uma redução entre um e cinco meses nos prazos de atribuição destes subsídios aos mais jovens. Pedro Mota Soares, Ministro da Segurança Social, diz que há "curta margem de manobra" para negociar esses prazos.
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| Governo pode alargar prazo do subsídio de desemprego para jovens |
O Governo está disponível para discutir propostas de alargamento do período de concessão de subsídio de desemprego aos trabalhadores mais jovens face à sua proposta inicial.
“A UGT fez-nos um conjunto de propostas para se poder aumentar um pouco mais o período de concessão do subsídio de desemprego aos trabalhadores mais jovens e nós estamos disponíveis para ouvir estas propostas e tentar encontrar um compromisso”, afirmou o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares em entrevista à Rádio Renascença.
De acordo com o ministro, os membros do Executivo estão “completamente disponíveis” para "ouvir" as propostas e "acolher até algumas delas", salientando, contudo, que há uma “curta margem de manobra” para essa discussão.
Apesar de o acesso aos subsídios de desemprego se tornar mais facilitado (tempo mínimo de desconto desce de 15 para 12 meses), a duração desses subsídios diminui em todos os casos, quando comparadas as condições actuais com a proposta entregue pelo Governo aos parceiros sociais.
Segundo essa proposta, por exemplo, a duração máxima do subsídio de desemprego para os trabalhadores com menos de 30 anos que descontaram menos de 15 meses desce de 270 dias (nove meses) para 120 dias (quatro meses).
Já os trabalhadores com menos de 30 anos que registaram remunerações por mais de 24 meses têm direito a um subsídio por menos um mês (passa de 12 para 11 meses). Mantém-se a majoração de 30 dias por cada cinco anos de desconto nesta proposta, tal como já acontece actualmente.
“A UGT fez-nos um conjunto de propostas para se poder aumentar um pouco mais o período de concessão do subsídio de desemprego aos trabalhadores mais jovens e nós estamos disponíveis para ouvir estas propostas e tentar encontrar um compromisso”, afirmou o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares em entrevista à Rádio Renascença.
De acordo com o ministro, os membros do Executivo estão “completamente disponíveis” para "ouvir" as propostas e "acolher até algumas delas", salientando, contudo, que há uma “curta margem de manobra” para essa discussão.
Apesar de o acesso aos subsídios de desemprego se tornar mais facilitado (tempo mínimo de desconto desce de 15 para 12 meses), a duração desses subsídios diminui em todos os casos, quando comparadas as condições actuais com a proposta entregue pelo Governo aos parceiros sociais.
Segundo essa proposta, por exemplo, a duração máxima do subsídio de desemprego para os trabalhadores com menos de 30 anos que descontaram menos de 15 meses desce de 270 dias (nove meses) para 120 dias (quatro meses).
Já os trabalhadores com menos de 30 anos que registaram remunerações por mais de 24 meses têm direito a um subsídio por menos um mês (passa de 12 para 11 meses). Mantém-se a majoração de 30 dias por cada cinco anos de desconto nesta proposta, tal como já acontece actualmente.
Agência de Notícias
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