Mãe de 29 anos raptou a filha de oito anos, que estava à guarda da avó
O caso remonta a meados de 2016. Altura em que a mulher perdeu a guarda da filha para a própria mãe. A par da falta de condições financeiras, o tribunal analisou as perícias realizadas. A mulher revelou não ser capaz de cuidar de uma criança. Estava descompensada. No entanto, nunca aceitou que a avó materna da menina ficasse com a filha de oito anos. Apesar de viverem lado a lado, na Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, a mulher acabou por fugir para fora do país.
Esteve três anos em fuga com a filha, ação que lhe valeu o crime de rapto. Apesar de ausente, esteve sempre em contacto com alguns amigos e com a mãe. Aliás, os contatos com a avó da filha eram sempre no sentido de coagir para que fosse a tribunal rejeitar a guarda atribuída.
Durante os três anos em que esteve desaparecida, a mulher e a filha passaram um logo período em Espanha. Mas terão sido vários os países por onde terão passado, maioritariamente de hotel em hotel.
Uma cidadã portuguesa foi detida em Nancy, França, por rapto da filha em 2016, quando a criança se encontrava à guarda da avó materna, na Quinta do Conde, por decisão judicial, anunciou esta quarta-feira a Polícia Judiciária de Setúbal que conduz a investigação. A criança, na altura com 8 anos, estava à guarda legal da avó e a mulher fugiu com a menina. Passou por vários países europeus e chegou a ameaçar fazer mal à filha caso a família não lhe desse dinheiro e não abdicasse da guarda da menina, escreve o Correio da Manhã. A mulher, que era alvo de um mandado de detenção europeu, encontra-se detida em França. Deverá ser extraditada para Portugal. A criança vai ser entregue à avó, que mantém a guarda legal.
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Mulher raptou filha na Quinta do Conde |
O caso remonta a meados de 2016. Altura em que a mulher perdeu a guarda da filha para a própria mãe. A par da falta de condições financeiras, o tribunal analisou as perícias realizadas. A mulher revelou não ser capaz de cuidar de uma criança. Estava descompensada. No entanto, nunca aceitou que a avó materna da menina ficasse com a filha de oito anos. Apesar de viverem lado a lado, na Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, a mulher acabou por fugir para fora do país.
Esteve três anos em fuga com a filha, ação que lhe valeu o crime de rapto. Apesar de ausente, esteve sempre em contacto com alguns amigos e com a mãe. Aliás, os contatos com a avó da filha eram sempre no sentido de coagir para que fosse a tribunal rejeitar a guarda atribuída.
Durante os três anos em que esteve desaparecida, a mulher e a filha passaram um logo período em Espanha. Mas terão sido vários os países por onde terão passado, maioritariamente de hotel em hotel.
Desde a fuga e até à detenção, a mulher "circulou por diversos países da Europa, mantendo contacto com a avó da criança, a quem tentou constranger a abdicar da guarda da mesma, sob pena de não a voltar a ver", acrescentou a PJ.
A polícia destacou ainda que esta detenção deu cumprimento a um mandado de detenção europeu emitido no âmbito de um inquérito a correr termos no Ministério Público de Sesimbra.
A detenção foi realizada pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal em colaboração com as autoridades policiais da cidade francesa de Nancy.
De acordo com a PJ, a detida será presente às autoridades judiciárias francesas, "as quais decidirão sobre a sua futura extradição para Portugal".
A polícia destacou ainda que esta detenção deu cumprimento a um mandado de detenção europeu emitido no âmbito de um inquérito a correr termos no Ministério Público de Sesimbra.
A detenção foi realizada pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal em colaboração com as autoridades policiais da cidade francesa de Nancy.
De acordo com a PJ, a detida será presente às autoridades judiciárias francesas, "as quais decidirão sobre a sua futura extradição para Portugal".
Agência de Notícias com Lusa
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