SCUPA comemora 105 anos no Montijo

"Celebrar este aniversário é honrar a memória dos nossos melhores e valorizar o nosso património" 

A Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA) é uma das coletividades centenárias do concelho do Montijo e celebrou o 105.º aniversário no passado dia 2 de Março, com a presença de dezenas de convidados, sócios e entidades oficiais. Paulo Coelho, presidente da direção da associação afirmou-se orgulhoso e honrado por estar à frente dos destinos da SCUPA: “Queremos que esta associação volte a ter o fulgor que os nossos antepassados lhe deram. Queremos torná-la uma segunda casa para todos os que aqui passam, ligando a tradição à inovação, por forma a gerar união”. 
SCUPA é das coletividades mais importantes da cidade 

O presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, os vereadores Maria Clara Silva, Ricardo Bernardes e Sara Ferreira, a presidente da Assembleia Municipal, Catarina Marcelino, e o presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, marcaram presença neste 105.º aniversário da SCUPA.
Nuno Canta deixou palavras de gratidão e estímulo para a atual direção, que tomou posse há um ano, salientando que “neste tempo, em que precisamos de revigorar os processos do associativismo, 105 anos depois vale a pena lembrar este grande projeto de solidariedade que é a SCUPA”.
“Celebrar este aniversário é honrar a memória dos nossos melhores, é valorizar o nosso património, fomentar a cultura piscatória e fortalecer a nossa identidade como povo, assegurando a todos os nossos valores coletivos. O Montijo não esquece o valor da SCUPA”, concluiu o autarca.
Após os discursos oficiais, seguiu-se a inauguração do novo bar de sócios da SCUPA, que sofreu profundas obras de remodelação, apresentado um aspeto moderno, mas simultaneamente tradicional com pormenores ligados à classe piscatória.
A SCUPA nasceu no dia 2 de Março de 1913. A associação funcionava como uma cooperativa de consumo. Os pescadores descontavam os seus rendimentos para benefício de todos, cada um pagava o que podia formando uma espécie de “mealheiro” dos pescadores com uma função social muito forte.
As sucessivas crises do setor e o abandono da arte da pesca obrigaram a SCUPA a uma reconversão, virando a sua atuação para a preservação da memória, da cultura e da identidade da classe piscatória montijense.

Agência de Notícias com Câmara do Montijo


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