Autarcas sadinos discutiram requalificação urbanística com a população
Uma das dificuldades associadas a Pinhal de Negreiros, urbanização que se aproxima dos quarenta anos de existência, é que, com a falência do construtor responsável pela edificação do bairro, o loteamento nunca chegou a ser terminado. Este facto impediu a conclusão de infraestruturas urbanas e contribuiu para uma diminuta taxa edificação face ao previsto inicialmente.
A autarquia apresentou propostas de intervenção a realizar em diferentes setores, no âmbito das reclamações enviadas pelos moradores por diversos meios. “Agora, queremos ouvir as vossas opiniões, sugestões e críticas, para que essas soluções sejam adaptadas o melhor possível às reais necessidades dos moradores”, salientou o vereador responsável das Obras Municipais e Proteção Civil, Carlos Rabaçal.
Maria das Dores Meira frisou que é “fácil concretizar pequenas ações como arranjos de passeios ou melhoria dos espaços verdes”, enquanto outras intervenções são mais morosas, como o “reordenamento do estacionamento, pois requer o envolvimento de todos os moradores, para que as necessidades da maioria consigam ter resposta”, sublinhou a presidente da Câmara de Setúbal.
Na reunião pública, em que também participaram a vereadora Carla Guerreiro, dirigentes e técnicos municipais e a presidente da Junta de Freguesia de Azeitão, Celestina Neves, os espaços verdes, nomeadamente florestais, foram alvo especial de atenção.
A questão dos incêndios, em particular tendo em vista o fogo verificado em Agosto de 2017 às portas desta urbanização que tem a particularidade de ter sido construída em plena zona florestal, mereceu uma abordagem mais detalhada da parte de Carlos Rabaçal.
“Em Pinhal de Negreiros, foram limpos 17 hectares de florestação em 2017. Essa limpeza foi ao nível horizontal, ou seja, excluíram-se ramos e copas de árvores, mas o suficiente para evitar consequências mais gravosas do fogo de agosto”, observou o vereador responsável pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros.
Carlos Rabaçal acrescentou que, em breve, a Câmara de Setúbal deverá conduzir nova limpeza florestal na zona.
O autarca salientou, igualmente, que o município tem identificado um conjunto de árvores, na maioria pinheiros, que, segundo a legislação em vigor, têm que ser retiradas por questões de segurança contra fogos florestais.
“São muitas árvores. Demasiadas. Ninguém deseja abater tantas árvores. Por isso, os serviços da Câmara estão a estudar formas alternativas de se fazer cumprir a lei, sem que a zona em causa fique completamente despida de arvoredo”, adiantou.
Como é hábito, o Executivo municipal registou as opiniões dos moradores, que praticamente esgotaram o auditório da Escola Básica da Brejoeira.
Os contributos vão ser analisados pelos serviços municipais e incorporar, sempre que possível, soluções finais a implementar na urbanização de Pinhal de Negreiros.
Para agilizar a relação de proximidade entre a Câmara Municipal e a população local, da reunião resultou a criação de um grupo de trabalho constituído por moradores que irá transmitir, em reuniões regulares com os serviços autárquicos, as principais necessidades apontadas por quem vive em Pinhal de Negreiros.
Para este grupo de trabalho, feito unicamente de voluntários, inscreveram-se 12 pessoas.
A requalificação urbanística de Pinhal de Negreiros, em Azeitão, esteve em debate, na Escola Básica da Brejoeira, numa reunião em que a Câmara de Setúbal e os moradores analisaram as principais necessidades sentidas localmente. Estacionamento, lixos gerados por particulares e prevenção e proteção contra incêndios florestais foram alguns dos muitos temas abordados no encontro, com cerca de três horas de duração, no qual o Executivo municipal apresentou os diagnósticos feitos a diversas situações identificadas e que carecem de intervenção. Este modelo de atuação com os munícipes, destacou a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, tem contribuído para “transformar o concelho”.
 |
| Autarquia e população trocam ideias sobre o Pinhal de Negreiros |
Uma das dificuldades associadas a Pinhal de Negreiros, urbanização que se aproxima dos quarenta anos de existência, é que, com a falência do construtor responsável pela edificação do bairro, o loteamento nunca chegou a ser terminado. Este facto impediu a conclusão de infraestruturas urbanas e contribuiu para uma diminuta taxa edificação face ao previsto inicialmente.
A autarquia apresentou propostas de intervenção a realizar em diferentes setores, no âmbito das reclamações enviadas pelos moradores por diversos meios. “Agora, queremos ouvir as vossas opiniões, sugestões e críticas, para que essas soluções sejam adaptadas o melhor possível às reais necessidades dos moradores”, salientou o vereador responsável das Obras Municipais e Proteção Civil, Carlos Rabaçal.
Maria das Dores Meira frisou que é “fácil concretizar pequenas ações como arranjos de passeios ou melhoria dos espaços verdes”, enquanto outras intervenções são mais morosas, como o “reordenamento do estacionamento, pois requer o envolvimento de todos os moradores, para que as necessidades da maioria consigam ter resposta”, sublinhou a presidente da Câmara de Setúbal.
Na reunião pública, em que também participaram a vereadora Carla Guerreiro, dirigentes e técnicos municipais e a presidente da Junta de Freguesia de Azeitão, Celestina Neves, os espaços verdes, nomeadamente florestais, foram alvo especial de atenção.
A questão dos incêndios, em particular tendo em vista o fogo verificado em Agosto de 2017 às portas desta urbanização que tem a particularidade de ter sido construída em plena zona florestal, mereceu uma abordagem mais detalhada da parte de Carlos Rabaçal.
“Em Pinhal de Negreiros, foram limpos 17 hectares de florestação em 2017. Essa limpeza foi ao nível horizontal, ou seja, excluíram-se ramos e copas de árvores, mas o suficiente para evitar consequências mais gravosas do fogo de agosto”, observou o vereador responsável pelo Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros.
Carlos Rabaçal acrescentou que, em breve, a Câmara de Setúbal deverá conduzir nova limpeza florestal na zona.
O autarca salientou, igualmente, que o município tem identificado um conjunto de árvores, na maioria pinheiros, que, segundo a legislação em vigor, têm que ser retiradas por questões de segurança contra fogos florestais.
“São muitas árvores. Demasiadas. Ninguém deseja abater tantas árvores. Por isso, os serviços da Câmara estão a estudar formas alternativas de se fazer cumprir a lei, sem que a zona em causa fique completamente despida de arvoredo”, adiantou.
Como é hábito, o Executivo municipal registou as opiniões dos moradores, que praticamente esgotaram o auditório da Escola Básica da Brejoeira.
Os contributos vão ser analisados pelos serviços municipais e incorporar, sempre que possível, soluções finais a implementar na urbanização de Pinhal de Negreiros.
Para agilizar a relação de proximidade entre a Câmara Municipal e a população local, da reunião resultou a criação de um grupo de trabalho constituído por moradores que irá transmitir, em reuniões regulares com os serviços autárquicos, as principais necessidades apontadas por quem vive em Pinhal de Negreiros.
Para este grupo de trabalho, feito unicamente de voluntários, inscreveram-se 12 pessoas.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
Comentários
Enviar um comentário