Falta de médicos preocupa Câmara de Santiago do Cacém

Autarquia quer reunir com Governo por falta de profissionais no hospital do Litoral Alentejano

A "falta de recursos humanos" no Hospital do Litoral Alentejano "coloca em risco" os cuidados "paliativos" e de "convalescença", alertou o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, que quer reunir com o Governo. Álvaro Beijinha, solicitou uma reunião com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, para pedir que sejam tomadas "medidas efetivas e urgentes" para resolver a "falta de recursos humanos" no Hospital do Litoral Alentejano, integrado na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.
 Santiago quer mais médicos no hospital  do Litoral Alentejano

Num comunicado enviado à agência Lusa, o autarca explicou que o pedido de reunião surgiu "na sequência da tomada de conhecimento da existência de graves problemas na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, em particular no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, nomeadamente por falta de recursos humanos".
Segundo Álvaro Beijinha, a falta de recursos humanos "coloca inclusivamente em risco o funcionamento do serviço de paliativos e mesmo o encerramento do serviço de convalescença".
O autarca afirmou que a situação lhe foi "confirmada pelo presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano., Luís Matias", e quer agora que sejam tomadas "medidas efetivas e urgentes" para resolver a situação.
Já em novembro de 2016, Álvaro Beijinha tinha participado, integrado numa comitiva da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, numa reunião com o secretário de Estado da Saúde em que manifestou "preocupação" em relação ao "serviço de urgência e tempo de espera dos utentes", causada "principalmente pela falta de médicos".
O presidente do município de Santiago do Cacém alegou ainda, no documento enviado à agência Lusa, que a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano. é "subfinanciada em relação a outras regiões do país", com o "segundo rácio mais baixo de financiamento por habitante" a nível nacional.
A agência Lusa contactou a administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano., que não prestou esclarecimentos sobre a situação até ao momento.

Agência de Notícias com Lusa

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