Câmara Municipal do Seixal rejeita portagens na A33

A A33 é considerada uma via fundamental para o desenvolvimento da região

O troço da A33 que passa pelo concelho do Seixal tem três pórticos, num total de 1,70 euros para veículos de classe 1. A este obstáculo para os utentes soma-se o facto de a cobrança ser feita em exclusivo através de sistemas electrónicos (Via Verde). A Câmara Municipal alerta para o que diz ser "uma injustiça" e esta quarta-feira, o presidente, Joaquim Santos, esteve junto ao nó de Belverde para "exigir o fim das portagens na A33". O presidente afirma que "esta autoestrada constitui actualmente a principal ligação do arco ribeirinho e que, sendo portajada no concelho do Seixal, congestiona outras vias como a N378, a N10 e a A2". Joaquim Santos já solicitou uma reunião urgente ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques. 

Autarquia rejeita cobranças de portagens na A33

A Câmara do Seixal rejeita o pagamento de portagens na A33. "Importa lembrar que, no concelho, esta autoestrada tem três portagens pagas: em Coina, Belverde e Vale de Milhaços, situação que acontece desde a sua implementação", diz a autarquia em comunicado enviado à ADN. 
Este pagamento de portagens é rejeitado pela autarquia "por ser injusto, uma vez que é o concelho mais prejudicado comparativamente aos restantes por onde passa esta infraestrutura".
Por este motivo, o presidente da Câmara do Seixal esteve esta quarta-feira, junto ao nó de Belverde, como forma de exigir a extinção das portagens na A33.
A Câmara do Seixal já "se manifestou contra a introdução de portagens no troço da A33 no município, pois considera que está posto em causa o direito à mobilidade dos cidadãos consagrado na Constituição da República Portuguesa, afastando muitos cidadãos desta infraestrutura", diz a autarquia.
A A33/IC32 é uma infraestrutura estruturante e fundamental para o desenvolvimento económico da região e do país e foi durante muitos anos uma exigência das populações e do poder local da região.
No entanto, a autarquia está contra o "facto de terem que ser as populações a custear a obra, diminuindo o índice de eficiência desta via, gorando as perspetivas de desenvolvimento das empresas e continuando a penalizar a qualidade de vida das populações da Península de Setúbal".
A autarquia considera ainda que "esta autoestrada tem um perfil de variante às redes viárias municipais de hierarquia superior, que há muito atingiram o limite da sua capacidade, pelo que a existência de portagens faz com que esta autoestrada não cumpra a sua função e que se mantenha o congestionamento das outras vias".

Agência de Notícias com Câmara do Seixal 

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