Buscas por criança desaparecida em Sines

Criança desapareceu no mar de São Torpes este domingo 

As autoridades retomaram às seis e meia da manhã de hoje as buscas para encontrar o menino que desapareceu no domingo na praia de São Torpes, no concelho alentejano de Sines, disse à agência Lusa fonte da Polícia Marítima. Segundo o capitão do Porto de Sines, estiveram na segunda-feira envolvidos nas operações de busca três lanchas, uma de fiscalização da Marinha, outra da Polícia Marítima e uma da Estação Salva-vidas de Sines, um helicóptero em vários períodos do dia e o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima e os Bombeiros de Sines. Hoje, o diapositivo deve ser o mesmo. O menino, de 10 anos, estava na água, na praia, com o pai, que, entretanto, terá saído do mar e, passados alguns minutos, deixou de ver o filho. O alerta para o desaparecimento do rapaz foi dado cerca das 16h30 de domingo e de imediato foi deslocada para a zona uma embarcação da Polícia Marítima. 
Criança continua desaparecida  no mar de Sines desde ontem

As autoridades suspenderam às 21 horas desta segunda-feira as buscas para encontrar o menino que desapareceu no domingo na praia de São Torpes, no concelho de Sines, distrito de Setúbal, disse à agência Lusa fonte da Polícia Marítima. O comandante da Polícia Marítima e capitão do Porto de Sines, Manuel Sá Coutinho, indicou que as buscas vão ser retomadas nesta terça-feira, a partir das 6h30 da manhã. Segundo o capitão do Porto de Sines, estiveram hoje envolvidos nas operações de busca três lanchas, uma de fiscalização da Marinha, outra da Polícia Marítima e uma da Estação Salva-vidas de Sines, um helicóptero em vários períodos do dia e o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima. 
A mesma fonte adiantou que as buscas de hoje decorreram ainda ao longo das praias a sul de São Torpes, que envolveram elementos da Capitania do Porto de Sines e agentes da Polícia Marítima, com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Sines. 
O menino, de 10 anos, estava na água, na praia, com o pai, que, entretanto, terá saído do mar e, passados alguns minutos, deixou de ver o filho. O alerta para o desaparecimento do rapaz foi dado cerca das 16:30 de domingo e de imediato foi deslocada para a zona uma embarcação da Polícia Marítima, que já estava na água.
Menino estava na região há dois meses 
O menino de dez anos que desapareceu no domingo junto ao molhe rochoso na Praia de São Torpes, quando o seu pai desviou o olhar por minutos, estava em Portugal há dois meses.
A criança, de naturalidade angolana, estudava na Escola Básica n.º 2 de Santo André, em Vila Nova de Santo André, a 20 quilómetros da praia de São Torpes, e jogava futebol no clube local Estrelas de Santo André, local de trabalho do seu pai.
De acordo com o Jornal de Notícias, que ouviu uma fonte desta instituição escolar, a integração do menino não podia ser melhor. Ao que foi possível apurar, o pai, que morava nesta localidade de Santiago do Cacém quis trazer o filho para lhe proporcionar melhores condições de vida. A mãe ficou em Angola.
O último afogamento nesta praia foi em 1998, contou António Mestre, responsável pela associação de nadadores salvadores Resgate. "Um homem de nacionalidade alemã que tinha sofrido um acidente que lhe retirou mobilidade num braço foi para a água, na ponta sul da praia de São Torpes, com um colchão insuflável. O colchão virou e o homem acabou por morrer afogado". Tinha ido à praia com as duas filhas gémeas, escreveu o Jornal de Notícias. Trinta e seis pessoas morreram afogadas entre 1 de Janeiro e 1 de maio deste ano, metade das quais no mar, segundo os dados divulgados pelo Observatório do Afogamento, da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores.
O documento sublinha que nenhum dos locais onde as 36 pessoas morreram - 28 homens e oito mulheres - tinha vigilância.
A Polícia Marítima e militares da Marinha reforçaram no início do mês a presença nas praias, alertando para os riscos das condições do mar.

Agência de Notícias 

Comentários