Moita vai ter ancoradouro para embarcações tradicionais

Novo ancoradouro será “museu vivo” de embarcações tradicionais do Tejo 

“Transformar o Cais da Moita num verdadeiro museu vivo” é, de acordo com o presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, um dos propósitos da criação do novo Ancoradouro, cujo projeto a autarquia apresentou ao público, no inicio desta semana,  no Centro Náutico Moitense. O novo ancoradouro, representa um investimento de 150 mil euros, terá capacidade para 22 embarcações e deverá estar concluído no próximo mês de Maio.
Apresentação do projeto decorreu no Centro Náutico Moitense

“Ter em exposição, grande parte do ano, a beleza das embarcações tradicionais, valorizará o património e atrairá com certeza muitos visitantes”, afirmou Rui Garcia, explicando que este projeto “foi construído com base na opinião de quem conhece o rio”. “Pensamos que esta é uma obra importante para favorecer as embarcações e a navegação no estuário, na zona de Moita”, concluiu o presidente.
As embarcações típicas do Tejo constituem um valioso legado patrimonial do concelho da Moita e da sua história, que importa preservar, apoiar e divulgar. Este ancoradouro, que se destina à amarração e exposição de embarcações tradicionais, "vem dar resposta à necessidade, cada vez mais premente, da existência de um local condigno e seguro, onde estas embarcações possam estar permanentemente atracadas e em condições de operação pelos seus proprietários", sublinha o autarca.
Mais do que um simples equipamento de apoio às atividades náuticas direcionadas para o recreio e lazer, este é também "um projeto que pretende afirmar uma forte marca identitária do concelho da Moita, contribuindo para divulgar a história do concelho, fomentar a iniciativa popular de recuperação e construção destas embarcações e atrair visitantes", diz Rui Garcia.
O presidente do Centro Náutico Moitense, Nuno José, que será a entidade responsável pela gestão do ancoradouro, manifestou, na sessão de apresentação, uma opinião muito favorável relativamente ao projeto, reforçando que “irá permitir preservar as embarcações que são um cartão-de-visita do Cais da Moita”.
A obra, cujo concurso se encontra a decorrer, representa um investimento de cerca de 150 mil euros que será alvo de uma candidatura a fundos europeus, no âmbito do Portugal 2020.
Durante a apresentação do projeto, um representante da associação Marinha do Tejo, sublinhou que "este projeto é uma lufada de ar fresco. Normalmente as inaugurações nas zonas ribeirinhas, eram para obras que levam as pessoas a puderem olhar e contemplar para o rio. O que está a ser feito aqui vai mudar essa cultura, para que se comece a olhar as zonas ribeirinhas, onde possa haver fruição do rio e não apenas contemplação". 

Agência de Notícias com  Câmara da Moita













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