Aeroporto no Montijo é a única "opção viável"

Estudo exclui Sintra e Alverca a aponta Base Área nº6 como única opção 

A base aérea do Montijo é a melhor solução técnica para a extensão do aeroporto de Lisboa. Esta é a conclusão de um estudo da organização europeia para o controlo aéreo europeu, Eurocontrol, escreve o Diário de Notícias. O estudo foi apresentado esta terça-feira ao grupo de trabalho que está a trabalhar a questão e exclui assim as hipóteses de Sintra ou Alverca. A base aérea nº 6 no Montijo é a opção mais viável para a extensão do aeroporto da Portela enquanto não for construída uma outra infraestrutura para servir Lisboa. De acordo com o estudo, a base garante sustentabilidade para o aumento do tráfego aéreo e segurança.
Estudo aponta para a escolha do aeroporto  no Montijo 

A Eurocontrol concluiu que podem ser feitas 48 movimentações aéreas por hora no atual aeroporto e mais 24 com o uso da base no Montijo. Um total de 72 movimentos por hora em Lisboa. Aliás, segundo o estudo, é possível que se façam autorizações de descolagem com apenas um minuto de intervalo entre si.
Uma das grandes vantagens do Montijo em relação às duas outras opções (Sintra e Alverca) é que a base permite operações em simultâneo com a pista principal da Portela. A segurança é também uma questão salientada pelo estudo. Neste momento, quando há ventos contrários só se pode aterrar em Lisboa através da pista secundária da Portela.
No Montijo, aterrar com ventos contrários também seria viável. “A redução das áreas restritas e de perigo permite uma maior sequência de chegadas e encurtar o tempo de esperar nas partidas, aumentando o número de movimentos de pista”, explicaram os especialistas da Eurocontrol citados pelo Diário de Notícias.
A ideia seria enviar as companhias low-cost para o Montijo, uma solução que agrada à Ryanair. Já a EasyJet prefere continuar na Portela. O estudo foi apresentado ontem e vai ser discutido pelo Governo, Força Aérea, ANA e NAV que integram o grupo de trabalho que está a estudar a extensão do aeroporto.

Agência de Notícias 

Comentários