Palmela inaugurou Centro de Recolha Oficial de Animais

Autarquia quer cuidar melhor dos animais abandonados e garantir adopção 

O Município de Palmela inaugurou, no dia 1 de Julho, o CROA – Centro de Recolha Oficial de Animais, um equipamento moderno e totalmente equipado para garantir todas as condições de bem-estar aos animais errantes recolhidos, um investimento da autarquia no valor de 133 mil euros que vem preencher uma necessidade há muito sentida no concelho e representa, diz o executivo presidido por Álvaro Amaro, "mais um compromisso de mandato cumprido". 
Autarquia cria novo espaço para animais abandonados do concelho

Com uma área de cerca de 240 metros quadrados, o edifício tem capacidade para 12 compartimentos para alojamento de cães, gatil, maternidade, enfermaria, zona de quarentena, sala de atos médicos, gabinete veterinário, sala de higienização e outras instalações de serviço. Possui, ainda, instalações destinadas ao público, melhorando as condições de acolhimento aos visitantes.
Recorde-se que, em 2015, a Câmara de Palmela estabeleceu parcerias com clínicas, por forma a "que os animais adotados no canil sejam previamente esterilizados, sem custos para os adotantes", explica a autarquia em comunicado.  
Trata-se, diz a Câmara de Palmela, "de uma medida de controlo populacional de animais errantes que a autarquia está empenhada em implementar, a par de outras medidas de promoção do bem-estar e adoção".
Na cerimónia de inauguração do CROA, o presidente da Câmara, Álvaro Amaro fez o reconhecimento público das “organizações formais e informais de defesa dos animais, cidadãos e cidadãs que contribuem, na medida das suas possibilidades, nas ações de recolha de alimentos e outros bens necessários para as associações que os acolhem”. Para o autarca, estas associações são "parceiros indispensáveis". 
Com a entrada em vigor da nova legislação relativa a esta matéria, a autarquia reforçou, ainda, a "colaboração entre os serviços municipais e o SEPNA, Serviço de Proteção da Natureza, para maximizar a ação de defesa dos direitos dos animais", concluiu Álvaro Amaro.

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