Menino de 10 anos atropelado em Sesimbra

Choque brutal mata criança em bicicleta na Azoia

Um menino de 10 anos morreu no sábado na sequência da colisão entre a bicicleta onde seguia e um motociclo, na localidade de Azoia, no concelho de Sesimbra, disse à Lusa fonte dos bombeiros. A colisão entre a bicicleta e o motociclo, cujo condutor ficou levemente ferido, ocorreu na Estrada Nacional 379, na localidade de Azoia, na freguesia de Castelo. As operações de socorro envolveram duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER), uma do Hospital Garcia de Orta, em Almada, e outra do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, e elementos e meios dos bombeiros dos serviços de proteção civil de Sesimbra e da GNR. A família recebeu apoio psicológico do INEM e pede ajuda à embaixada de Marrocos, de onde são naturais, para que o filho seja sepultado no país de origem. O pai é pescador e a mãe está desempregada. Têm outro filho, de 5 anos. Querem continuar em Portugal.
País do menino foram assistidos por psicólogos do INEM 

Um menino de nacionalidade marroquina morreu quando foi colhido por uma moto. A criança, de 10 anos, estava a andar de bicicleta quando aconteceu o fatídico acidente. A tragédia aconteceu na localidade de Azoia, na estrada de acesso ao Cabo Espichel, no concelho de Sesimbra. A família da vítima teve conhecimento do acidente através de vizinhos e teve de receber apoio psicológico.
A criança tinha por hábito andar de bicicleta junto à casa onde morava com os pais e um irmão de cinco anos. Uma família marroquina que está a residir em Portugal há alguns anos. Este sábado,  a meio da manhã, Hamza Labrahimi aventurou-se e afastou-se um pouco mais da zona habitual onde frequentemente brincava. Em plena estrada nacional (EN379), acabaria por ser colhido por uma moto, tendo o seu condutor sofrido ferimentos, considerados ligeiros, apesar de ter sido transportado ao hospital.
Pior sorte teve o menino que, apesar das manobras de reanimação efectuada pelos Bombeiros Voluntários de Sesimbra e pelos elementos de duas viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER), de Setúbal e Almada, acabou por não resistir aos ferimentos. O óbito acabaria por ser declarado no local. O pai da criança, Mustapha Labrahimi, contou aos jornalistas que estava em casa quando foi avisado por uma vizinha do sucedido. Quando chegou ao local da colisão, a poucos metros de casa, encontrou já o filho no interior da ambulância a ser submetido a manobras de reanimação, que se revelaram infrutíferas.
A morte de Hamza Labrahimi deixou em estado de choque, não só a própria família e amigos mais próximos, mas também a povoação de Azoia. 
O INEM accionou para o local uma equipa de psicólogos para dar apoio, estando a Guarda Nacional Republicana a proceder a investigações no sentido de apurar as circunstâncias em que se deu o trágico acidente. Entretanto, os pais do rapaz, a mãe desempregada e o pai pescador, lançaram um pedido de auxílio junto da Embaixada de Marrocos em Portugal para poderem transladar o corpo do menino para a sua terra Natal, permitindo que seja sepultado no seu país de origem, apesar de pretenderem continuar a residir em Portugal.

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