Oleoduto leva combustível ao aeroporto do Montijo

Novo aeroporto ganha força com oleoduto da NATO na Trafaria

Este é mais um sinal de que a Base Aérea n.º 6, em Montijo, deverá mesmo vir a receber a nova infra-estrutura aeroportuária complementar à Portela. Segundo escreve o Jornal de Negócios, o oleoduto que parte da Trafaria, em Almada, e que se encontra inactivo, pertencendo às infra-estruturas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), é desejado pelo regulador dos combustíveis para começar a abastecer os aeroportos de Montijo e Lisboa. O regulador pretende numa primeira fase fazer chegar combustível via este oleoduto ao possível futuro aeroporto do Montijo. Numa segunda fase, o regulador pretende construir um oleoduto submarino a partir do Montijo que abasteça o aeroporto de Lisboa.
Aeroporto está cada vez mais perto do Montijo 

O regulador, conta o Jornal de Negócios, “pretende numa primeira fase fazer chegar combustível via este oleoduto ao possível futuro aeroporto do Montijo”, para, depois, numa segunda fase, “construir um oleoduto submarino a partir do aeroporto do Montijo que possa abastecer o aeroporto de Lisboa”.
O mesmo jornal sublinha ainda o facto de as instalações – geridas pela Marinha Portuguesa e pela Direcção-Geral de Recursos da Defesa Nacional – terem sido cedidas agora à Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis, conforme despacho publicado ontem em Diário da República.
“A cedência das Instalações de Combustíveis do Depósito POL NATO de Lisboa  vai ter uma duração de 25 anos, com o regulador a pagar uma contrapartida anual de 1,1 milhões de euros pela sua utilização”, pode ler-se na notícia do Negócios, que acrescenta que estas infra-estruturas “incluem o terminal portuário e os reservatórios de combustível na Trafaria, mas também os oleodutos que partem daqui para a Base Naval de Lisboa, localizada em Almada, e para a Base Aérea n.º 6 do Montijo”.
O regulador pretende numa primeira fase fazer chegar combustível via este oleoduto ao possível futuro aeroporto do Montijo.  Numa segunda fase, o regulador pretende construir um oleoduto submarino a partir do aeroporto do Montijo que abasteça o aeroporto de Lisboa.
Apesar da infra-estrutura existir, o oleoduto entre a Trafaria e o Montijo não está operacional. Por isso, vai ser alvo de obras de reabilitação a par com o terminal portuário, num investimento total de 20 milhões de euros.  Já o valor para construir o oleoduto entre o Montijo e Lisboa, avança o Jornal de Negócios, "deverá ficar abaixo deste montante".
Actualmente, os combustíveis para os aviões que servem o aeroporto de Lisboa são abastecidos através de camiões. Esta solução não é considerada ideal pelo regulador, que defende que o aeroporto Humberto Delgado deve ser abastecido via oleoduto.
Ao mesmo tempo, os depósitos serão usados pelo regulador para armazenar combustível, devido ao seu papel como entidade gestora das reservas estratégicas de Portugal.

Agência de Notícias

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