Húngria inspira mobilidade para Setúbal

Técnicos da autarquia na Hungria para intercâmbio sobre mobilidade urbana 

Uma equipa de técnicos da Câmara de Setúbal visitou a cidade húngara de Székesfehérvár, a cerca de 65 km a sudoeste de Budapeste, para intercâmbio de experiências na área da mobilidade sustentável. A deslocação da delegação setubalense realizou-se no âmbito do Programa de Energia Inteligente, da União Europeia, BUMP – Boosting Urban Mobility Plans, criado com o objetivo de dotar profissionais das autoridades locais com conhecimentos para desenvolver e acompanhar planos de melhoria da mobilidade urbana.

Setubalenses partilharam experiências sobre mobilidade   

Os técnicos do Departamento de Urbanismo da Câmara de Setúbal contactaram diretamente com a realidade da cidade húngara, de dimensões, população e problemas de mobilidade urbana equivalentes à da congénere sadina.
Székesfehérvár é um município que integra as cidades dos países pioneiros do programa SUMP – Sustainable Urban Mobilitu Plan e que participam neste projeto de intercâmbio para troca de experiências e formação na implementação de planos de mobilidade.
O concelho português está atualmente a desenvolver o Plano de Mobilidade Sustentável e Transportes do Município de Setúbal, projeto entregue à empresa TIS.PT – Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, o que representa um investimento da autarquia sadina superior a 51 mil e 400 euros.
Uma vez concluído, diz a autarquia de Setúbal, "o plano, que abrange, inclusivamente, o território de Setúbal fora do contexto urbano, vai incorporar um conjunto de outros planos no setor da mobilidade sustentável, nomeadamente pedonal, ciclável, de estacionamento, de logística e de transportes públicos".
Os principais objetivos do Plano de Mobilidade Sustentável e Transportes do Município "prendem-se com a minimização dos custos associados à mobilidade dos cidadãos, com racionalização dos custos de investimento e exploração".
O plano procura, igualmente, apostar na intermodalidade, "medida que vai permitir a redução do uso do transporte individual e, simultaneamente, otimizar a mobilidade das populações, com melhorias em áreas como a inclusão social, competitividade, qualidade de vida urbana e preservação do património histórico, edificado e ambiental", explica a Câmara sadina.


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