Encontrados cadetes da Escola de Fuzileiros do Barreiro

Militares andaram dois dias perdidos na Lagoa de Albufeira 

Dois alunos do curso fuzileiros da Marinha estiveram desaparecidos desde domingo à noite, na sequência de um exercício, tendo sido encontrados na tarde desta terça-feira. Os dois militares da Escola de Fuzileiros do Barreiro, integravam um grupo que participava num exercício militar na Lagoa de Albufeira, em Sesimbra.  Segundo o porta-voz da Marinha, comandante Paulo Vicente, os dois cadetes "perderam-se e desorientaram-se" no decorrer do exercício, tendo sido encontrados na terça-feira à tarde pelas equipas de busca que estavam no terreno. Este oficial acrescentou que os dois formandos "se encontram bem, já foram alimentados, agasalhados e estão a caminho da Base dos Fuzileiros, onde serão vistos pelo serviço de saúde".
Cadetes da Marinha perderam-se em exercício de orientação 


Os dois alunos do curso fuzileiros da Marinha que estavam desaparecidos desde domingo à noite, foram encontrados na tarde desta terça-feira "bem", disse à agência Lusa o porta-voz da Marinha, o comandante Paulo Vicente. O oficial adiantou que os dois cadetes "perderam-se e desorientaram-se" no decorrer do exercício, tendo sido encontrados pelas equipas de busca que estavam no terreno desde esta segunda-feira à tarde.
O comandante Paulo Vicente acrescentou que os dois formandos "se encontram bem, já foram alimentados, agasalhados e estão a caminho da Base dos Fuzileiros, onde serão vistos pelo serviço de saúde".
Ao jornal Público, o porta-voz da Marinha portuguesa confirmou a situação, tendo contudo, desvalorizado o desaparecimento. "Há relatos de participantes de outros cursos que chegaram a demorar dois e três dias até aparecerem", notou o comandante.
As buscas começaram esta segunda-feira à tarde, após o regresso de oito dos dez cadetes do curso de oficiais fuzileiros à Escola de Fuzileiros, no Barreiro. Os alunos estavam a fazer uma prova de orientação habitual nos cursos de fuzileiros que consiste em largar, aos pares, os alunos na Lagoa de Albufeira, em Sesimbra. "Os alunos são deixados num fim de tarde num terreno difícil, cheio de árvores e sem qualquer instrumento de orientação. O objectivo é orientarem-se para chegarem à base dos Fuzileiros, no Barreiro", explicou o porta-voz da Marinha.
“Normalmente os cadetes chegam logo nessa noite ou até ao final da manhã do dia seguinte”, acrescentou comandante Paulo Vicente, que sublinhava que este atraso não é inédito.
A meio da tarde de ontem, o porta-voz da Marinha precisava que estavam a participar nas buscas aos dois jovens, de idades a rondar os 20 anos, cerca de uma centena de elementos ligados aos fuzileiros e a Guarda Nacional Republicana. Esta força confirmou à Lusa ter patrulhas no terreno.
Ao longo do exercício, os cadetes têm igualmente de se esconderem para não serem identificados ou avistados por instrutores que se encontram no terreno. O comandante Paulo Vicente refere ainda que aos alunos são dados três contactos de emergência que os cadetes devem usar caso se sintam em perigo. "Até ao momento não recebemos qualquer comunicação", disse a meio da tarde desta terça-feira. Os alunos não possuem, contudo, telemóveis, sendo obrigados a pedir ajuda a terceiros para fazer esse contacto.


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