Hospital do Seixal discutido esta manhã

Ministro da Saúde recebe presidentes das Câmaras de Seixal, Almada e Sesimbra

Esta terça-feira, 29 de Dezembro, o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, recebe pelas 10h30 Horas, no Ministério da Saúde, os presidentes das Câmaras do Seixal, Almada e Sesimbra, para em conjunto, analisarem o processo da construção de um hospital no concelho do Seixal, lamentando que somente ao fim de quatro anos, depois de muitas lutas e insistências, finalmente e após mudança do Governo se irá concretizar uma reunião para debater este assunto de extrema urgência para as populações dos três concelhos.
Construção do Hospital do Seixal  é uma reivindicação com 15 anos 

Importa lembrar que a Assembleia da República aprovou no dia 18 de Dezembro, duas resoluções a favor da construção de um hospital no concelho do Seixal publicado ontem em Diário da República e que todos os deputados votaram favoravelmente, à exceção do PSD e CDS-PP que se abstiveram.
Recorde-se que a petição pública pela construção do hospital no Seixal e por melhores cuidados de saúde no concelho do Seixal foi discutida no Parlamento no dia 17 de Dezembro e que a maioria dos deputados, em particular os Grupos Parlamentares do PS, BE, PCP, PEV e PAN, frisaram a importância da construção deste equipamento e alertaram para as necessidades que a população dos concelhos do Seixal, Almada e Sesimbra sentem todos os dias, provocadas pela falta de equipamentos de saúde e profissionais de saúde no distrito de Setúbal. 
Os últimos dados oficiais conhecidos, diz a autarquia liderada pelo comunista Joaquim Santos, "apontam para um défice de 1302 camas hospitalares na Península de Setúbal (49 por cento abaixo da média nacional), e para um défice de 714 médicos hospitalares (47 por cento abaixo da média nacional).
Em comunicado, a Câmara do Seixal considera "que a reunião com o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, "poderá ser o passo decisivo para o avanço da construção deste equipamento que irá permitir que as populações do Seixal, Almada e Sesimbra possam ter melhores condições de acesso aos serviços de saúde, situação que atualmente não se verifica". 

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