Moita cria hortas urbanas no Vale da Amoreira

Autarquia investe 95 mil euros em 81 parcelas de terreno

A Câmara da Moita está a preparar a criação do parque hortícola no Vale da Amoreira, projecto orçado em cerca de 95 mil euros e que vai criar 81 parcelas de terreno, informou fonte da autarquia nesta quinta-feira. "O Parque Hortícola do Vale da Amoreira está em fase de construção e prevê-se a atribuição das parcelas até ao final de 2015. Três destas parcelas de 100 metros quadrados, destinam-se a associações locais com as quais foram estabelecidas parcerias para garantir a dinamização de actividades complementares à actividade de cultivo", disse à Lusa Miguel Canudo, vereador na Câmara da Moita.
Vale da Amoreira vai ter hortas urbanas em breve 

De acordo com o vereador dos Serviços Urbanos e Ambiente da Moita, o investimento total neste projecto é de cerca de 95 mil euros e adiantou que já foram efectuados trabalhos no local, como a "limpeza do terreno, remoção de materiais diversos, instalação de contentores marítimos para uso colectivo, colocação de tampa de protecção aos poços e colocação de uma vedação, para delimitar a área de intervenção", sublinhou Miguel Canudo.
O projecto contempla uma área ampla de cerca de 23 mil metros quadrados, localizada entre o cemitério e o Campo Municipal de Futebol do Vale da Amoreira, dispondo de 81 parcelas com áreas de 50, 100, 150 e 200 metros quadrados. "Este projecto irá dispor de 78 parcelas para o mesmo número de agregados familiares e três parcelas para associações. No total, estima-se que haverá cerca de 580 beneficiários directos. A maioria são residentes no concelho da Moita, nomeadamente no Vale da Amoreira, havendo também uma pequena parte que reside no concelho do Barreiro", afirmou o autarca.
No âmbito do projecto, a autarquia da Moita avançou também com uma candidatura à EDP Solidária, de modo a conseguir um parceiro que investisse no Parque Hortícola do Vale da Amoreira. "Prevê-se que em meados de 2016 deverá haver colheitas de vários produtos. Espera-se, ainda, o envolvimento dos utilizadores e da comunidade em actividades que têm como fim último a valorização do trabalho realizado nas hortas, num contexto de promoção da coesão social", concluiu Miguel Canudo.


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