Marinha resgatou pescadores naufragados em Sesimbra

Coletes salva-vidas ajudaram no salvamento de todos os pescadores 

A Marinha Portuguesa resgatou na madrugada de sexta-feira 14 pescadores da embarcação Segredos do Mar, que naufragou a três milhas de Sesimbra, avançou o porta-voz da Marinha. Na operação de salvamento estiveram envolvidos o salva-vidas de Setúbal, outras duas embarcações da Polícia Marítima, um helicóptero da Força Aérea e uma lancha da Marinha. De acordo com a Marinha Portuguesa, o facto de todos os 14 pescadores terem coletes salva-vidas foi "preponderante para serem salvos. Estavam bem. A embarcação encalhou junto às pedras".

14 pescadores foram recolhidos do mar na madrugada de sexta-feira, 23 de Outubro, após o naufrágio da embarcação “Segredos do Mar”. Na operação de salvamento participaram vários meios das autoridades marítimas e da Força Aérea Portuguesa, para além da colaboração de outras embarcações de pesca. O naufrágio ocorreu a cerca de três milhas do porto de Sesimbra. A Marinha realça a prontidão no socorro e o facto de todos os pescadores terem envergado os meios individuais de salvação.
O alerta foi dado às duas horas da madrugada pela embarcação de pesca Jonas David, dando conta que o “Segredos do Mar” estaria com problemas e a naufragar. Após confirmação da situação por parte do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, através de contacto telefónico directo para o pesqueiro, foram accionados os diversos meios de salvamento, como uma embarcação da estação salva-vidas de Sesimbra e outras duas da Polícia Marítima. Foram ainda enviados para o local duas lanchas e um helicóptero da Força Aérea Portuguesa.
Aquela operação de resgate permitiu que os 14 tripulantes tivessem sido recolhidos sem quaisquer ferimentos: oito pela embarcação da estação salva-vidas de Sesimbra, quatro pelas embarcações da Polícia Marítima e dois pela embarcação de pesca “Luís Adrião”. Colaborou também naquela acção um outro pesqueiro, o “Pérola de Sesimbra”.
A Marinha realça a “importância do facto de todos os tripulantes terem envergado os meios individuais de salvação” o que garantiu “o tempo de sobrevivência”. Sublinha, igualmente, a “elevada prontidão” prestada pelos diversos meios de socorro e salvamento, “activadas pelo Capitão do Porto de Setúbal”.
A mesma instituição informa que o “Segredos do Mar”, uma embarcação com cerca de 20 metros de comprimento, estava encalhado junto às rochas.
Transportados para o porto de Sesimbra, os sobreviventes tinham à sua espera os bombeiros e uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo apenas o mestre do “Segredos do Mar” sido transportado para o hospital, devido ao estado de ansiedade em que se encontrava.

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