Encostas do Castelo de Palmela vão ser consolidadas

Obras de consolidação das muralhas do Castelo vão avançar 

Tal como a Fortaleza de São Filipe, em Setúbal, também as encostas do Castelo de Palmela vão ser alvo de uma intervenção. A obra resulta, explica a autarquia de Palmela ao ADN, após "um intenso trabalho e insistentes diligências do município de Palmela junto da administração central levaram à abertura de um concurso específico para financiamento da obra de consolidação das encostas do Castelo de Palmela". A obra terá um custo de dois mil e 800 euros e será suportada, a 85 por cento, com dinheiros do Poder Central. A par desta intervenção prevista nas encostas do Castelo, estão referenciadas pelo município junto do Governo, "necessidades de intervenção no monumento, nomeadamente, limpeza de muralhas, reposição de cantarias, entre outras", refere a Câmara de Palmela em comunicado. 
Muralhas do Castelo de Palmela vão ser  consolidadas 

Para responder a esta necessidade urgente, a autarquia  vai assumir os projetos e o acompanhamento de uma vasta campanha de obras, destinadas a garantir as melhores condições de segurança e a defesa deste monumento nacional e da sua envolvente. A candidatura corresponde a dois mil e 800 euros, sendo 85 por cento suportados pelo POSEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência do Uso dos Recursos e o remanescente pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, entidade proprietária do Castelo.
Há vários anos e, sobretudo, a partir de 2012, a Câmara de Palmela "impulsionou a criação de um grupo de trabalho, do qual fazem parte várias entidades da Administração Central, que têm vindo a acompanhar a evolução das patologias identificadas nas encostas do Castelo, integrado na Arrábida", diz fonte da Câmara de Palmela.
No final de 2013, o município passou a promover reuniões periódicas, em que foram envolvidos, direta ou indiretamente, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a Direção Geral do Património Cultural, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e o Grupo Pestana, que ocupa a Pousada de Palmela, no sentido de "monitorizar a situação das encostas e procurar soluções técnicas e financeiras para uma intervenção de consolidação. Paralelamente, o Serviço Municipal de Proteção Civil acompanhou, em permanência, a situação, garantindo as condições de segurança para os diversos eventos realizados, regularmente, no Castelo", explica a autarquia.
Apesar da informação inicial, de que não haveria fundos para este tipo de intervenções, Álvaro Amaro, 
presidente da Câmara de Palmela, desenvolveu vários contactos ao longo do verão, que resultaram em audiências com o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional e, posteriormente, com o Secretário de Estado do Ambiente, procurando sensibilizar para a premência de algumas intervenções e a necessidade de encontrar uma solução que permitisse alavancar, financeiramente, uma operação técnica complexa. 
Fruto desta sensibilização, a Administração Central abriu, a 2 de Outubro, um concurso destinado exclusivamente aos Municípios de Palmela, Setúbal e Vila Nova de Gaia, com vista à apresentação de candidaturas relativas à mesma tipologia.
A par da intervenção prevista nas encostas do Castelo, estão referenciadas pelo município junto das respetivas Direções-Gerais, "necessidades de intervenção no monumento, nomeadamente, limpeza de muralhas, reposição de cantarias, entre outras", conclui a Câmara de Palmela.


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