Fóruns de Almada e Montijo podem ser vendidos este ano

Almada Forum e Forum Montijo podem mudar de dono em 2015 

Para já, são apenas possibilidades mas, escreve o Jornal de Negócios, em 2015, dois dos maiores centros comerciais do distrito de Setúbal, [Almada Forum e Forum Montijo] podem mudar de dono. De acordo com aquele jornal há investidores interessados, sobretudo estrangeiros. O mercado dos centros comerciais prepara-se para assistir a algum dinamismo. O crescimento no segmento do retalho faz-se sobretudo pelo comércio de rua em localizações "premium". Em 2012, os dois centros comerciais foram comprados pelos franceses da Rodamco. O negócio fechou-se por 500 milhões de euros. O director-geral da consultora imobiliária Cushman & Wakefield diz que se trata de activos "muito bons". O novo impulso que se faz sentir no investimento estrangeiro poderá agora ditar nova venda.
Almada Forum recebe cerca de 18 milhões de visitantes por ano 

Vários centros comerciais portugueses deverão ser vendidos a investidores internacionais já em 2015. A perspectiva foi avançada pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield. Entre as potências vendas estão, de acordo com notícia do Jornal de Negócios, os centros comerciais Almada Forum e Forum Montijo, dois dos maiores centros comerciais da região. Os activos tinham sido comprados em 2012 pelos franceses da Unibail-Rodamco aos alemães da CG Malls. Na altura, o negócio foi fechado por 500 milhões de euros.
Os dois "shoppings" localizados no distrito de Setúbal são apontados como prováveis num conjunto de centros comerciais que deve chegar ao mercado este ano. O mercado imobiliário prevê que esta tipologia será aquela que mexerá mais com o volume de negócios de 2015.
Para o Almada Forum e o Forum Montijo, a garantia, escreve ainda o Jornal de Negócios, é a de que existirão interessados assim que os mesmos cheguem ao mercado.
O director-geral da consultora imobiliária Cushman & Wakefield, Eric van Leuven diz que se trata de activos "muito bons". O novo impulso que se faz sentir no investimento estrangeiro poderá agora ditar a sua venda.
Em conjunto, o Almada Fórum e o Fórum Montijo, actualmente geridos pelos franceses da Rodamco representam 75 mil metros quadrados de área bruta locável. O primeiro tem 262 lojas e recebe cerca de 18 milhões de visitantes por ano. O segundo compreende 160 lojas, 22 restaurantes, um supermercado e oferece seis salas de cinemas.
Assim, prevê-se que 2015 possa registar um maior dinamismo neste segmento. No ano passado, foram vendidos o Freeport Alcochete aos britânicos da Hammerson, por 57 milhões, e uma parte do Alegro Alfragide a um investidor estrangeiro.
Em Alcochete, os novos donos do Freeport querem trazer mais marcas, reformular a zona de restauração e atrair mais turistas. O Freeport é “o outlet dominante na região” de Lisboa e Setúbal e espera-se receitas, para o detentor do centro comercial, de quase três mil euros por metro quadrado. Atualmente o maior centro comercial a céu aberto em território europeu conta com mais de 170 lojas.

Construção de novos centros comerciais estagnou 
Também no que respeita a novas aberturas, a perspectiva é de estagnação. Depois da inauguração do Alegro Setúbal em Novembro do ano passado, não está prevista mais nenhuma inauguração de centros comerciais. Em Setúbal existia um outro projecto de um mega centro comercial que está parado e pode nunca chegar a avançar. A construção do centro comercial Setúbal Center estava prevista para 2014 junto ao acesso de prolongamento da A12 na zona urbana da cidade, onde seriam criados 200 postos de trabalho, fruto dum investimento de cerca de 100 milhões de euros pelo The Edge Group e gestão da Sonae Sierra. Em Évora e Braga há projectos a decorrer, embora sem datas definidas.
Contudo, a evolução do mercado ainda "não justifica a construção de novos centros comerciais", acredita o responsável da Cushman & Wakefield. A evolução no segmento de retalho tem-se feito sobretudo através do comércio de rua em zonas "premium" como a Avenida da Liberdade, em Lisboa, (onde o metro quadrado já custa 95 euros) e o Chiado (mais caro cinco euros).

Agência de Notícias



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