Acessos às praias "precisam de manutenção urgente" garantem banhistas e moradores
O mau tempo do último inverno deixou marcas nas praias da Costa de Caparica e, quase sete meses depois, ainda há problemas por resolver. Sobretudo de tábuas soltas, no acesso às praias junto aos bares, que estão por arranjar. A denúncia é de um grupo de moradores e banhistas da Costa de Caparica que classificam a situação como "muito perigosa". Segundo contam, já várias pessoas, entre idosos e crianças, ali caíram sem que ninguém conserte aquele acesso. A Câmara de Almada conhece o problema e atribui a responsabilidade da degradação dos acesso às praias à Sociedade Costapolis, responsável pela manutenção da zona, que ainda não se pronunciou. Ainda na Costa de Caparica, durante a tarde de ontem, o comboio das praias descarrilou na praia da Cornélia provocando um ferido ligeiro, disse fonte dos Bombeiros.
Os moradores e os banhistas das praias da Costa de Caparica, em Almada, mostram-se "incomodados" com as quedas que têm ocorrido no espaço de acesso às praias, junto aos bares no paredão, e que está coberto por tábuas, a maior parte delas danificadas e soltas, algumas devido ao mau tempo que afectou a zona no último inverno e outras por falta de manutenção.
Um grupo de pessoas manifestou-se durante o último dia de Agosto naquela zona e mostram preocupação por que consideram ser "um perigo" para quem por ali passa. Os exemplos de quedas são muitos. Luís Pinto, 55 anos, ainda tem fresco na memória o tropeção que deu há dois anos. "Ainda me magoei um bocado, mas não cheguei a ir ao hospital", recorda. Teresa Figueiredo, que mora na zona, conta que só por sorte não sentiu na pele os percalços devido ao mau estado daquele piso, mas assistiu a "várias quedas".
Diz a moradora que "uma vez um senhor empurrava um carrinho de bebé e uma das rodas ficou presa numa tábua e o carrinho virou-se. Só por sorte não houve uma tragédia porque não levava o bebé", referiu a moradora. Outros banhistas e moradores lembra-se ainda de terem visto "idosos e crianças a caírem".
Os moradores da Costa de Caparica e os banhistas que frequentam as praias criticam os trabalhos de reparação e substituição das tábuas que estão danificadas e soltas e que foram postas nas áreas de acesso às praias.
"As tábuas estão em cima da areia e é natural que acabem por ficar soltas mais cedo ou mais tarde", referiu José António Gonçalves, 65 anos, um dos moradores que critica os trabalhos de substituição das tábuas.
O morador lembra que, devido ao efeito das marés vivas e das chuvas, as tábuas acabam por se estragar. "Não conseguimos perceber por que razão é que não colocam aqui cimento ou outro material resistente", conclui.
Rita Soares é uma banhista de Almada que vem todas as tardes com a filha de 4 anos aquela praia. "Já aprendemos a andar com cuidado mas a minha filha já caiu por duas vezes, uma delas com certa gravidade numa perna". O mesmo já terá acontecido com outras crianças e idosos. Por isso, diz outra banhista, "cabe à autarquia local ou à entidade que gere este local de consertar e manter o acesso com a segurança necessária".
Segundo Joana Costa, moradora na zona, "o acesso já estava danificado o ano passado mas foi a partir de Fevereiro que ficou pior e com muitas tábuas levantadas". Segundo esta moradora, "já fiz chegar uma reclamação quer à Câmara de Almada quer à Junta de Freguesia sem que ninguém até agora tenha feito nada", concluiu Joana Costa.
A Câmara de Almada em declarações ao jornal Correio da Manhã atribui a responsabilidade da degradação dos acesso às praias à Sociedade Costapolis. Diz o gabinete de imprensa do município que a autarquia de Almada "tem vindo a desenvolver diligências junto da Costapolis para que, com a urgência possível, efectuar as intervenções de correção das situações menos conseguidas ou degradadas e assegurar a concretização plena do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Costa de Caparica".
A sociedade gestora da Costapolis, responsável pela manutenção da zona, ainda não se pronunciou sobre o caso.
Ferido ligeiro em descarrilamento de comboio das praias da Caparica
O descarrilamento do comboio das praias da Costa da Caparica, que ocorreu esta segunda-feira, por volta das 17h15, na praia da Cornélia, provocou um ferido ligeiro e obrigou à interrupção temporária de circulação daquele meio de transporte, informaram os bombeiros.
A comandante distrital dos bombeiros de Setúbal, Patrícia Gaspar, afirmou que a vítima, um homem, sofreu apenas ferimentos ligeiros e foi transportada ao Hospital Garcia de Orta, em Almada. Os bombeiros remetem qualquer explicação sobre as causas do acidente para a Transpraia, empresa concessionária do comboio das praias da Costa de Caparica que, até ao momento, ainda não prestou qualquer informação.
Agência de Notícias
O mau tempo do último inverno deixou marcas nas praias da Costa de Caparica e, quase sete meses depois, ainda há problemas por resolver. Sobretudo de tábuas soltas, no acesso às praias junto aos bares, que estão por arranjar. A denúncia é de um grupo de moradores e banhistas da Costa de Caparica que classificam a situação como "muito perigosa". Segundo contam, já várias pessoas, entre idosos e crianças, ali caíram sem que ninguém conserte aquele acesso. A Câmara de Almada conhece o problema e atribui a responsabilidade da degradação dos acesso às praias à Sociedade Costapolis, responsável pela manutenção da zona, que ainda não se pronunciou. Ainda na Costa de Caparica, durante a tarde de ontem, o comboio das praias descarrilou na praia da Cornélia provocando um ferido ligeiro, disse fonte dos Bombeiros.
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| Banhistas queixam-se da falta de manutenção dos acessos à praia |
Os moradores e os banhistas das praias da Costa de Caparica, em Almada, mostram-se "incomodados" com as quedas que têm ocorrido no espaço de acesso às praias, junto aos bares no paredão, e que está coberto por tábuas, a maior parte delas danificadas e soltas, algumas devido ao mau tempo que afectou a zona no último inverno e outras por falta de manutenção.
Um grupo de pessoas manifestou-se durante o último dia de Agosto naquela zona e mostram preocupação por que consideram ser "um perigo" para quem por ali passa. Os exemplos de quedas são muitos. Luís Pinto, 55 anos, ainda tem fresco na memória o tropeção que deu há dois anos. "Ainda me magoei um bocado, mas não cheguei a ir ao hospital", recorda. Teresa Figueiredo, que mora na zona, conta que só por sorte não sentiu na pele os percalços devido ao mau estado daquele piso, mas assistiu a "várias quedas".
Diz a moradora que "uma vez um senhor empurrava um carrinho de bebé e uma das rodas ficou presa numa tábua e o carrinho virou-se. Só por sorte não houve uma tragédia porque não levava o bebé", referiu a moradora. Outros banhistas e moradores lembra-se ainda de terem visto "idosos e crianças a caírem".
Os moradores da Costa de Caparica e os banhistas que frequentam as praias criticam os trabalhos de reparação e substituição das tábuas que estão danificadas e soltas e que foram postas nas áreas de acesso às praias.
"As tábuas estão em cima da areia e é natural que acabem por ficar soltas mais cedo ou mais tarde", referiu José António Gonçalves, 65 anos, um dos moradores que critica os trabalhos de substituição das tábuas.
O morador lembra que, devido ao efeito das marés vivas e das chuvas, as tábuas acabam por se estragar. "Não conseguimos perceber por que razão é que não colocam aqui cimento ou outro material resistente", conclui.
Rita Soares é uma banhista de Almada que vem todas as tardes com a filha de 4 anos aquela praia. "Já aprendemos a andar com cuidado mas a minha filha já caiu por duas vezes, uma delas com certa gravidade numa perna". O mesmo já terá acontecido com outras crianças e idosos. Por isso, diz outra banhista, "cabe à autarquia local ou à entidade que gere este local de consertar e manter o acesso com a segurança necessária".
Segundo Joana Costa, moradora na zona, "o acesso já estava danificado o ano passado mas foi a partir de Fevereiro que ficou pior e com muitas tábuas levantadas". Segundo esta moradora, "já fiz chegar uma reclamação quer à Câmara de Almada quer à Junta de Freguesia sem que ninguém até agora tenha feito nada", concluiu Joana Costa.
A Câmara de Almada em declarações ao jornal Correio da Manhã atribui a responsabilidade da degradação dos acesso às praias à Sociedade Costapolis. Diz o gabinete de imprensa do município que a autarquia de Almada "tem vindo a desenvolver diligências junto da Costapolis para que, com a urgência possível, efectuar as intervenções de correção das situações menos conseguidas ou degradadas e assegurar a concretização plena do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Costa de Caparica".
A sociedade gestora da Costapolis, responsável pela manutenção da zona, ainda não se pronunciou sobre o caso.
Ferido ligeiro em descarrilamento de comboio das praias da Caparica
O descarrilamento do comboio das praias da Costa da Caparica, que ocorreu esta segunda-feira, por volta das 17h15, na praia da Cornélia, provocou um ferido ligeiro e obrigou à interrupção temporária de circulação daquele meio de transporte, informaram os bombeiros.
A comandante distrital dos bombeiros de Setúbal, Patrícia Gaspar, afirmou que a vítima, um homem, sofreu apenas ferimentos ligeiros e foi transportada ao Hospital Garcia de Orta, em Almada. Os bombeiros remetem qualquer explicação sobre as causas do acidente para a Transpraia, empresa concessionária do comboio das praias da Costa de Caparica que, até ao momento, ainda não prestou qualquer informação.
Agência de Notícias
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