Sesimbra sem subida de taxas este ano

“Minimizar o impacto da conjuntura económica difícil nas empresas locais”

O município de Sesimbra decidiu manter o valor das taxas urbanísticas para 2014. A decisão, aprovada pela Assembleia Municipal, teve em conta a grave crise do setor da construção civil, que levou ao desaparecimento de postos de trabalho e à insolvência de empresas, e teve um impacto muito negativo na economia local. 

A grave crise na construção mergulhou Sesimbra em dias difíceis 

Assim, o executivo comunista que gere a câmara de Sesimbra decidiu “não aumentar o tarifário dos resíduos ólidos, das componentes variáveis do abastecimento de água e drenagem de águas residuais, e dos serviços auxiliares”, diz em comunicado a autarquia.  
Na atualização, aprovada em Dezembro do ano passado, regista-se apenas um aumento das tarifas fixas relativas às quotas de serviço das águas e saneamento, que, explica fonte da câmara, “se traduz num acréscimo mensal de aproximadamente um euro, o que permitirá assegurar uma receita idêntica ao ano de 2013, no que respeita aos serviços urbanos”.
Ainda segundo a autarquia de Sesimbra, “importa referir que a atualização dos tarifários é uma recomendação da Entidade Reguladora dos Sistemas de Água e Resíduos, com vista a alcançar a sustentabilidade dos sistemas relativos aos serviços urbanos da responsabilidade do município”.
Também o “investimento ao nível da melhoria das redes de abastecimento de água que tem vindo a ser feito no decorrer das obras de saneamento na freguesia do Castelo poderia justificar uma atualização em todas as componentes”, conta fonte do executivo da câmara municipal.
No entanto, e tendo em conta as dificuldades financeiras de muitas famílias, a câmara municipal de Sesimbra “optou por esta via porque, caso tivesse aumentado as tarifas variáveis, o encargo tenderia a ser mais alto para a grande maioria dos consumidores”.
Apesar de atualização anual dos valores das taxas urbanísticas estar prevista no Regulamento de Taxas e Cedências Relativas à Administração Urbanística, a autarquia entendeu não ser oportuno fazê-lo em 2014, porque, caso contrário, explica a mesma fonte, “poderia agravar a situação dos que se mantêm em atividade e desincentivar os eventuais investidores”, no concelho de Sesimbra.
Esta é mais uma medida tomada pelo governo da autarquia “para minimizar o impacto da conjuntura económica difícil nas empresas locais”.

Agência de Notícias
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