Grândola quer mais médicos no concelho

Autarcas reúnem-se com os responsáveis da saúde do Litoral Alentejano e do Alentejo

O município de Grândola reafirmou, em reunião realizada no dia 21 de Janeiro, aos responsáveis do Ministério da Saúde no litoral alentejano e do Alentejo a necessidade de cumprimento da Resolução aprovada em Assembleia da República em Fevereiro de 2011 e na qual se exige a reabertura do SAP 24 horas e do posto de atendimento do Canal Caveira, como forma de garantir a melhoria do serviço público de saúde proporcionado à população. 

Autarcas e população querem melhor serviço de saúde em Grândola 
A reunião foi solicitada pela Assembleia Municipal de Grândola na sequência da aprovação por unanimidade de uma moção sobre a organização e acesso aos cuidados médicos de saúde públicos, na qual participaram o presidente do órgão, o presidente da câmara e elementos de todas as representações políticas, num encontro com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) e o Presidente da Administração regional de Saúde do Alentejo.
Os responsáveis da saúde garantiram que a maior dificuldade dos serviços prende-se com a insuficiência de recursos humanos, em especial médicos, razão pela qual não existem as condições para dar seguimento à resolução, existindo o compromisso de criar as condições para no imediato aumentar o horário de funcionamento.
Os representantes do Município deixaram claro que "tudo farão para que o SAP em Grândola seja reaberto 24 horas e volte a funcionar o posto médico do Canal Caveira, manifestando a disponibilidade para colaborar na procura das melhores soluções para servir a população", diz a autarquia de Grândola em comunicado.
Faltam 88 médicos na região 
De acordo com aqueles responsáveis, "a região necessita de 88 médicos para garantir o funcionamento em pleno de todos os serviços, embora se deparem com concursos que ficam desertos".
A presidente da ULSLA, Maria Joaquina Matos, adiantou que "o concelho de Grândola é o que apresenta uma maior cobertura ao nível de médicos de família, não deixando os responsáveis municipais de registaram que mesmo assim mais de 12 por cento não dispõem desse serviço".
Os autarcas de Grândola reforçaram, por isso, "a necessidade de uma melhor articulação com a ULSLA e o estabelecimento de parcerias, mesmo ao nível da CIMAL, que permitam criar as condições de facilitação à fixação dos profissionais de saúde", diz o comunicado da autarquia do Litoral Alentejano.
O Presidente da Assembleia Municipal entregou à presidente da ULSLA um dossier com toda a documentação produzida em mais de uma década de luta do município e da comunidade pela melhoria do serviço público de saúde.

Agência de Notícias
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