SEF abre espaço em Setúbal


Distrito de Setúbal tem 48 mil estrangeiros 

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Setúbal possui novas instalações que vão permitir melhorar o serviço prestado à comunidade em Setúbal, distrito que se encontra em terceiro lugar nacional no que diz respeito à quantidade de estrangeiros residentes, mais de 48 mil. O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d’Ávila, explica que “a sobrecarga que existe no ponto de vista operacional do SEF faz com que a evolução do serviço seja necessária”.

SEF abre espaço no distrito de Setúbal e promete fiscalização ativa 

“No distrito de Setúbal, a questão do atendimento a estrangeiros é muito complexa e exige que o serviço esteja adequado às novas realidades”, diz Filipe Lobo d’Ávila, para quem o crescimento do número de emigrantes provenientes da Europa de Leste em Setúbal deve ser acompanhado de uma evolução do serviço. Em 2011, o número de população estrangeira residente teve maior expressão no concelho de Almada, seguido de Seixal e Setúbal. Do lado oposto, Alcácer do Sal e Grândola são os concelhos com menos estrangeiros residentes.
Brasil continua a ser o país de onde provêm mais emigrantes para o distrito, com 13.495 em 2011, apesar de ter havido um decréscimo face a 2010, “devido às faltas de oportunidades no mercado de trabalho português”. Cabo Verde e Roménia são os países que se seguem, sendo este último entendido como um fator recente. José Caçador, sub diretor regional de Setúbal do SEF, revela um “aumento no número de fiscalizações em 2013 face aos anos anteriores”.

Fiscalização mais fácil
O secretário de Estado da Administração Interna assume que “as pequenas medidas tomadas em prol da melhorias das condições de trabalho das forças de autoridade fazem com que o serviço prestado seja mais eficaz e com maior qualidade”. Por outro lado, a conjugação de esforços entre o SEF, a PSP e a GNR também é “aposta ganha” no distrito para o secretário de Estado da Administração Interna, tanto pela “troca de informação ou pela junção de processos”, como explica José Caçador.
Os portos de Setúbal e Sines são alvos de mais de quatro mil fiscalizações por ano sendo que, “face aos projetos de crescimento das infra estruturas portuárias, esse número vai crescer”, refere José Caçador. “As novas instalações do Serviços de Estrangeiros e Fronteiras têm a sua razão de existir pelo aumento de processos crime” entre 2010 e 2012, de quatro para 48, sendo que no presente ano já foram instaurados 13, concluiu o sub diretor regional de Setúbal do SEF.

Agência de Notícias 

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