Barreiro contra fecho de Correios na Quinta Grande

Autarquia apela à administração dos CTT para não fechar correios na Quinta Grande

No período da ordem do dia da última reunião pública de Câmara do Barreiro, um elemento do Sindicato dos Trabalhadores das Comunicações admitiu que este sindicato “vai fazer tudo para impedir” o encerramento da Estação de Correios da Quinta Grande, no Barreiro. A autarquia – com os votos a favor de CDU e PS – aprovou uma moção que critica o fecho da estação dos Correios na freguesia da Verderena. 

Fecho de posto de Correios da Quinta Grande preocupa Câmara 

Face ao que referiu ser uma intenção da administração dos CTT – Correios de Portugal de “encerrar 200 estações de correios por todo o país, até ao final do Verão”, o representante do Sindicato lembrou que a estação da Quinta Grande, localizada na freguesia da Verderena, é “a maior do Barreiro, ainda que não seja considerada a principal”.
“Em termos de volume de negócios, de trabalhadores e de densidade populacional a que dá resposta, esta é a maior estação de correios do concelho”, sublinhou, corrigindo que a possibilidade já ouvida de se encerrar a estação existente no Lavradio está fora de questão.



Autarquia aprova moção contra encerramento
Neste contexto, e na própria reunião pública de Câmara, de 20 de Março, o executivo da Câmara aprovou, por maioria, um documento apresentado pelo presidente desta autarquia, Carlos Humberto, contra o encerramento deste importante serviço de proximidade para a população. Admitindo que a Câmara do Barreiro “teve conhecimento pela Direção dos CTT de que a Estação de Correios da Quinta Grande irá encerrar”, Carlos Humberto sublinhou que essa medida “é, no mínimo, incompreensível”.
O presidente recordou que, “até 2025, existe um contrato com os CTT que estipula para aquele espaço funções ao serviço das populações”. Carlos Humberto frisou ainda que esta é uma das Estações de Correios que serve uma grande camada da população do concelho, nomeadamente das freguesias da Verderena e do Alto do Seixalinho.
Demonstrando o “desacordo com a posição da administração dos CTT” sobre esta matéria, o documento expressou a solidariedade da autarquia barreirense para com todas as ações de protesto que vierem a ser levadas a cabo.

CDU e PS a favor, PSD contra
O vereador socialista Amílcar Romano frisou que, perante “pequenos crimes” como este, a Câmara do Barreiro “tem que ser mais ativa”. A vereadora social-democrata Olga Paredes considerou que a decisão da administração se relaciona com “o volume de tráfego de correio e de movimentos registados”.
O documento apresentado foi aprovado pela CDU, pelo PS, mas com o voto contra da vereadora social-democrata.

Agência de Notícias 

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