Banca recusa financiar Cooperativa Agrícola de Palmela que pode encerrar
O PCP visitou recentemente a Cooperativa Agrícola de Palmela, considerando-a como “um bom espelho da situação em que se encontra o movimento cooperativo e o país”. “[Está] endividada e com a Banca a recusar-se a desenvolver o seu papel de financiamento da atividade económica”, referem os comunistas em comunicado.
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| Financiamento da Cooperativa Agrícola Palmela preocupa PCP |
O PCP alega que esta cooperativa tem mais de mil cooperantes, dos quais “muitos têm nos últimos tempos optado por não entregar os seus produtos na cooperativa por esta apresentar imensas dificuldades nos pagamentos atempados”. Segundo os deputados comunistas, tal é “consequência da extremamente difícil situação económica, bem retratada no facto de ter uma dívida de 350 mil euros à banca e cerca de outro tanto aos cooperantes e fornecedores, e de ter, neste momento, um administrador judicial nomeado pelo Tribunal há cerca de 4 meses”. Dia 8 de Fevereiro, esteve agendada a reanálise da sua situação pelo mesmo Tribunal.
O partido avança em comunicado que a atual direção da Cooperativa “tem procurado junto da banca o financiamento indispensável não apenas para a atividade corrente, como para a viabilização de pequenos investimentos, como a reativação de duas câmaras frigoríficas indispensáveis para a conservação de alguns produtos hortícolas e frutícolas, mas as respostas que tem recebido são negativas”.
O partido avança em comunicado que a atual direção da Cooperativa “tem procurado junto da banca o financiamento indispensável não apenas para a atividade corrente, como para a viabilização de pequenos investimentos, como a reativação de duas câmaras frigoríficas indispensáveis para a conservação de alguns produtos hortícolas e frutícolas, mas as respostas que tem recebido são negativas”.
Encerramento possível se nada for feito
“O possível encerramento da Cooperativa Agrícola de Palmela, a verificar-se, constituirá uma enorme perda para os agricultores da região, para a região e para o país, pelo facto de deixar os agricultores ainda mais dependentes das grandes superfícies para o escoamento dos seus produtos, dificultando o desenvolvimento das enormes potencialidades agrofruticolas da região, rica em água, com excelentes solos e um extraordinário clima, assim como um enorme saber acumulado pelo seu povo. É, por isso, que entendemos que tudo deverá ser feito pelo organismo associativo de que esta cooperativa faz parte e pela Direção Regional da Agricultura para que não apenas venha a ter todo apoio técnico, como as garantias de que urgentemente necessita para poder apresentar e usufruir do financiamento indispensável à vida da Cooperativa”, frisou o PCP junto do governo.
PCP questiona Governo
Os deputados do PCP do círculo eleitoral de Setúbal, José Alberto Lourenço, Francisco Lopes e Bruno Dias, procuraram, assim, saber qual o conhecimento que o Ministério da Agricultura tem da situação que se vive na Cooperativa. Quiseram também saber que apoio técnico pode a Direção Regional de Agricultura dar à Cooperativa para que esta possa apresentar um pedido de financiamento junto da Banca, sustentado e credível em tempo útil para que o administrador judicial não venha a declarar a sua eventual insolvência. Questionado foi ainda “que linhas de crédito existem a que a Cooperativa possa recorrer nas atuais condições”.
“O possível encerramento da Cooperativa Agrícola de Palmela, a verificar-se, constituirá uma enorme perda para os agricultores da região, para a região e para o país, pelo facto de deixar os agricultores ainda mais dependentes das grandes superfícies para o escoamento dos seus produtos, dificultando o desenvolvimento das enormes potencialidades agrofruticolas da região, rica em água, com excelentes solos e um extraordinário clima, assim como um enorme saber acumulado pelo seu povo. É, por isso, que entendemos que tudo deverá ser feito pelo organismo associativo de que esta cooperativa faz parte e pela Direção Regional da Agricultura para que não apenas venha a ter todo apoio técnico, como as garantias de que urgentemente necessita para poder apresentar e usufruir do financiamento indispensável à vida da Cooperativa”, frisou o PCP junto do governo.
PCP questiona Governo
Os deputados do PCP do círculo eleitoral de Setúbal, José Alberto Lourenço, Francisco Lopes e Bruno Dias, procuraram, assim, saber qual o conhecimento que o Ministério da Agricultura tem da situação que se vive na Cooperativa. Quiseram também saber que apoio técnico pode a Direção Regional de Agricultura dar à Cooperativa para que esta possa apresentar um pedido de financiamento junto da Banca, sustentado e credível em tempo útil para que o administrador judicial não venha a declarar a sua eventual insolvência. Questionado foi ainda “que linhas de crédito existem a que a Cooperativa possa recorrer nas atuais condições”.
Agência de Notícias
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