PCP alerta para despedimento coletivo no Hospital do Barreiro

Funcionárias de limpeza do hospital do Barreiro pode ficar sem emprego 

A Comissão Concelhia do PCP - Barreiro diz ter conhecimento de um “despedimento coletivo de um conjunto de trabalhadoras da empresa Eulen SA, a sucursal portuguesa, que presta serviços de higiene e limpeza nas instalações do Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro”. 

PCP alerta para despedimento de funcionárias de limpeza no hospital

Para a Comissão Concelhia do PCP, “esta situação é justificada, segundo as informações da empresa prestadas às trabalhadoras, pela atual crise económica e consequente redução de custos de limpeza por parte dos clientes”.
Ainda de acordo com a informação da empresa prestada às trabalhadoras afetadas, o PCP diz que a “cessação dos contratos de trabalho produzirá efeitos já a partir do próximo dia 15 de Janeiro do presente ano, sob a causa de extinção do posto de trabalho”. Não se sabe, para já, quantas funcionárias de limpeza serão “despedidas”.
Perante o sucedido, este partido alerta que, para “além das trabalhadoras visadas, também os utentes do Hospital serão afetados, nomeadamente nas condições de limpeza e higiene das instalações, denegrindo ainda mais o Sistema Nacional de Saúde”.
“À luz da atual crise, a situação descrita representa mais um conjunto de trabalhadoras que irão engrossar os enormes números do desemprego que assola o país, no seguimento da estratégia do governo e das suas políticas geradoras de recessão e destruição de postos de trabalho”, acrescentam ainda em comunicado enviado à imprensa.
Perante esta sua análise, a Comissão Concelhia do PCP defende “uma outra política que na sua génese contenha os valores de Abril resultantes da revolução de 1974”. “A resposta está na resistência e luta dos trabalhadores em defesa dos postos de trabalho em perigo – e na luta por essa política – bem como na defesa do direito ao trabalho consagrado na atual Constituição da República Portuguesa”, realça o documento do PCP Barreiro, enviado ao ADN.

Agência de Notícias 

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