“Continuamos a defender a água pública”
Os membros do Observatório Municipal da Água do Concelho do Barreiro estiveram reunidos a 21 de Janeiro, na sala de sessões dos Paços do Concelho. Dar a conhecer a visão estratégica da autarquia para o sector, bem como o esforço financeiro que tem vindo a ser feito para melhorar a qualidade do serviço prestado à população foram os objectivos da reunião.
A presidir a esta sessão esteve o presidente da autarquia barreirense, Carlos Humberto, e Sofia Martins, vereadora com a área municipal de Águas e Resíduos.
Antes de dar início aos trabalhos, o presidente da autarquia informou os membros do Observatório sobre questões genéricas em curso no concelho, de entre as quais dois grandes investimentos previstos para este ano. A Frente Ribeirinha do Barreiro Velho, “com trabalho de infraestruturas muito relevante na Avenida Bento Gonçalves e na Rua Miguel Pais”, acrescentando que esta intervenção vai resolver os cerca de um por cento dos efluentes que ainda falta encaminhar para a ETAR, e a candidatura na Quinta da Mina/Cidade Sol - Cidade para Todos. “Aqui vamos, designadamente, intervencionar parte do sistema de águas para consumo humano”. No total, estas duas grandes ações (e no que respeita às águas e saneamento) rondam um investimento superior a 2 milhões e 200 mil euros.
“Continuamos a defender a água pública – que é única” – afirmou o autarca, “ a água ao serviço das populações e enquanto património mundial. E é neste sentido que continuaremos a trabalhar de forma muito ativa e interventiva”, defende o chefe do executivo do Município do Barreiro.
Em resumo, Carlos Humberto disse que os desafios que hoje se colocam são a Legislação (que tem vindo a ser sucessivamente alterada desde 1980 mas que no último ano e meio tem conhecido um aumento maior de ‘novidades’), a defesa da água como serviço público e o equilíbrio financeiro do sistema, no Concelho do Barreiro. A terminar, sublinhou que a água no Concelho do Barreiro é, comprovadamente, de excelente qualidade.
Compartilhando as preocupações do Presidente, a vereadora esclareceu sobre um conjunto de legislação em cima da mesa. Neste contexto explicou a Lei de Limitação de Setores; a Lei Orgânica do ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e duas outras novas leis relacionadas, uma com alterações previstas nos sistemas multimunicipais e outro documenta que altera as questões municipais entre o sistema e os seus utilizadores. (mais informação em http://www.observatoriodaagua.com).
A terminar, teve lugar a apresentação da 1ª fase do Estudo Conceção Geral do Sistema Intermunicipal de Abastecimento de Água em Alta da Península de Setúbal.
Gerir, calcular e salvaguardar problemas futuros com o aquífero da Península de Setúbal para que nunca falte a águas nestes concelhos é o grande objetivo deste Estudo.
Para Março próximo e de forma mais informal, ficou marcado encontro com os membros deste Observatório a propósito das várias iniciativas que a Autarquia irá promover aquando das comemorações do Dia da Água.
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| Barreiro discutiu sector da água e está contra privatização |
Antes de dar início aos trabalhos, o presidente da autarquia informou os membros do Observatório sobre questões genéricas em curso no concelho, de entre as quais dois grandes investimentos previstos para este ano. A Frente Ribeirinha do Barreiro Velho, “com trabalho de infraestruturas muito relevante na Avenida Bento Gonçalves e na Rua Miguel Pais”, acrescentando que esta intervenção vai resolver os cerca de um por cento dos efluentes que ainda falta encaminhar para a ETAR, e a candidatura na Quinta da Mina/Cidade Sol - Cidade para Todos. “Aqui vamos, designadamente, intervencionar parte do sistema de águas para consumo humano”. No total, estas duas grandes ações (e no que respeita às águas e saneamento) rondam um investimento superior a 2 milhões e 200 mil euros.
“Continuamos a defender a água pública – que é única” – afirmou o autarca, “ a água ao serviço das populações e enquanto património mundial. E é neste sentido que continuaremos a trabalhar de forma muito ativa e interventiva”, defende o chefe do executivo do Município do Barreiro.
Em resumo, Carlos Humberto disse que os desafios que hoje se colocam são a Legislação (que tem vindo a ser sucessivamente alterada desde 1980 mas que no último ano e meio tem conhecido um aumento maior de ‘novidades’), a defesa da água como serviço público e o equilíbrio financeiro do sistema, no Concelho do Barreiro. A terminar, sublinhou que a água no Concelho do Barreiro é, comprovadamente, de excelente qualidade.
Gestão da água “deve estar próxima das pessoas”
Sofia Martins defende que a proximidade ou o afastamento dos serviços – água ou eletricidade, por exemplo – é decisiva. “A gestão de um bem público deve estar sempre, mas sempre, próxima das populações a quem é destinada. Até para que as pessoas possam dizer de sua justiça sobre o funcionamento, satisfação ou insatisfação em relação aos serviços prestados, e o possam fazer dentro de uma relação de proximidade”.Compartilhando as preocupações do Presidente, a vereadora esclareceu sobre um conjunto de legislação em cima da mesa. Neste contexto explicou a Lei de Limitação de Setores; a Lei Orgânica do ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos e duas outras novas leis relacionadas, uma com alterações previstas nos sistemas multimunicipais e outro documenta que altera as questões municipais entre o sistema e os seus utilizadores. (mais informação em http://www.observatoriodaagua.com).
Barreiro com “água de qualidade”
Nas questões relacionadas com a qualidade da água, Sofia Martins disse que os resultados da qualidade da água comprovam, uma vez mais, que esta é excelente. “Tivemos 99,85 por cento em 2012. É um resultado muito semelhante ao da EPAL. Fazemos um controlo rigoroso, faz parte do nosso trabalho de rotina. São mais de cinco mil análises para despiste de 64 parâmetros. Temos uma água de excelente qualidade e temos muito orgulho nisso”.A terminar, teve lugar a apresentação da 1ª fase do Estudo Conceção Geral do Sistema Intermunicipal de Abastecimento de Água em Alta da Península de Setúbal.
Gerir, calcular e salvaguardar problemas futuros com o aquífero da Península de Setúbal para que nunca falte a águas nestes concelhos é o grande objetivo deste Estudo.
Para Março próximo e de forma mais informal, ficou marcado encontro com os membros deste Observatório a propósito das várias iniciativas que a Autarquia irá promover aquando das comemorações do Dia da Água.
Agência de Notícias
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