Montijo defende gestão intermunicipal do turismo


Trabalhar em conjunto “traz benefícios” 

 
A Câmara do Montijo defende a união dos municípios da região de Setúbal para dinamizar o turismo existente na península, além de providenciar uma maior escala a todas as vertentes exploradas por cada autarquia. Maria Amélia Antunes, presidente da Câmara, admite que esta linha de pensamento deve ser incluída nas agendas políticas no futuro, “rumando contra a forma de agir da administração central, que passa pela redução de serviços, explícita na Reforma Administrativa”.

Montijo quer região intermunicipal a gerir turismo do distrito 

Para a chefe do executivo do Montijo, “a união entre todas as autarquias para explorar as potencialidades turísticas de cada concelho como um todo apenas traz benefícios para a economia e os agentes locais”, diz Maria Amélia Antunes. A presidente entende que serviços intermunicipais como a Simarsul ou Amarsul, responsáveis pelo tratamento dos resíduos domésticos, águas e saneamento da região são exemplos que devem ser tidos em conta para a criação do ideal turístico transfronteiriço.
Maria Amélia Antunes faz alusão para muitos projetos e entidades supramunicipais que, com base no turismo, devem nascer para servir melhor a população, “cada vez mais privada dos seus direitos”.

Fusão de freguesias não convence Montijo
A presidente da autarquia montijense critica a forma como a unidade técnica para a Reorganização Administrativa do Território da Assembleia da República quer reduzir de oito para cinco as freguesias do concelho, “sem nunca contar com a participação dos cidadãos”.
“A população está bastante indignada com a proposta e com certeza vai contar com a câmara municipal na luta e resistência contra a redução de serviços essenciais que as juntas de freguesia prestam”, adianta. As Freguesias de Sarilhos Grandes e Canha mantêm-se inalteradas, enquanto Montijo e Afonsoeiro, Atalaia e Alto Estanqueiro Jardia, Pegões e Santo Isidro unem-se em três novas freguesias.
 Maria Amélia Antunes afirma que “a proposta da unidade técnica não é definitiva e até ao lavar dos cestos ainda é vindima”, razão pela qual a esperança de manter o atual quadro administrativo do concelho do Montijo está viva. “A cultura, o civismo e a própria cidadania ativa estão em risco e não podem desaparecer”, prossegue a líder da autarquia que está em fim de mandato e não pode voltar a ser candidata à Câmara de Montijo.

Agência de Notícias 

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