Reticências da Sociedade por Ana Sofia Horta


Amor, Amizade, Paixão...

Como passámos do namoro à janela ao desrespeito do próprio corpo para obter apenas prazer carnal? Qual a lógica de fazer vida com prazeres pontuais? Será tão difícil manter e ter uma relação?


Faz-se amizades entre sexos já apensar no orgasmo! Sinto falta das amizades inocentes, de conversas normais, de esquecerem o meu corpo e falar, conversar, conhecer sem ter de pensar em pôr barreiras, não gosto de utilizar o meu corpo, valho mais que um 38 e um 34.
Acredito que os olhos não sejam cegos mas daí a abusar, eu sei que os jovens são saudáveis e ainda bem, mas não serão incultos para não conseguir esquecer, abstrair do prazer sexual.
Não tenho namorado e sim faz-me falta, mas não me vou oferecer aos primeiros que aparecem quando me “amam da cintura para baixo” (Sam the kid in Crime do Padre  Amaro).
Existem coisas intimas, e que o suposto tal, que não será o primeiro devido à liberdade e desrespeito pelas relações, deverá receber diferente dos amigos das voltinhas.
Serei apenas eu a pensar assim? Ou não tenho sorte nas rifas?
Deixo-vos com uma letra de Boss AC Boa vibe

Sinto a boa vibe, feeling positivo a pairar no ar
Quando alguém transmite a paz e o amor, a boa vibe
Senti a tua vibe acho que podes sentir a minha
vim falar contigo porque vi-te aqui sozinha
Estás em linha? Espero que esteja tudo bem contigo
Será que há espaço para mais um amigo
Não tou aqui para engatar, apenas falar
Estar contigo a chillar, podemos conversar,
Se não quiseres no stress, é normal
Deves ouvir tanto coro quase nenhum original
esquece isso conta coisas, fala-me de ti
Como é que te chamas? eu sou o ac
Acredita gosto de uma boa conversa
Não penses a minha mente é perversa
Posso saber quantos anos tens ou é indelicado?
Não me peças para adivinhar porque bato sempre ao lado
A empatia é mutúa e a vibe é natural o teu sorriso
É um bom sinal

Obrigada a todos!


Ana Sofia Silva Horta 
Educadora de Infância no Desemprego 
Oeiras 


O terceiro dia semana tem sempre uma reticência. O mundo pula e avança mas, à Terça-feira, Ana Sofia Horta chega ao ADN com uma história de vida ou uma estória pessoal. Uma visão muito pessoal e uma opinião muito real da sociedade. Para ler, saborear, pensar e analisar. 

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