Pela Política... PS quer reconhecimento das estruturas marítimas

PS contra holding para gerir portos de Setúbal e Sines


Os deputados do PS eleitos por Setúbal manifestam-se contra a intenção do governo em criar uma holding que centralize a gestão de todos os portos, remetendo a gestão de cada um deles para um administrador delegado directamente dependente de Lisboa. Isto apesar do sucesso dos portos de Sines e de Setúbal bem como dos restantes.


PS quer que Governo reconheça importância dos portos do distrito 




“Na defesa de tão importantes infra-estruturas para a economia da região e do país, os deputados do Partido Socialista do círculo eleitoral de Setúbal – Vieira da Silva, Eduardo Cabrita, Eurídice Pereira, Duarte Cordeiro e Ana Catarina Mendes - promoveram e subscreveram um projecto de resolução que propõe que a Assembleia da República recomende ao governo que seja reconhecido o papel dos portos, particularmente o de Sines, na promoção da competitividade da economia nacional e das várias regiões e no incremento das exportações.
Os deputados apelam, em comunicado a que o ADN teve acesso, para que “seja mantida a autonomia de gestão do porto de Sines, rejeitando-se visões redutoras como a criação de uma holding centralizada e que sejam dadas condições ao porto de Sines para reforçar o seu papel na economia portuguesa, designadamente concluindo-se os projectos de melhoria das ligações ferroviárias e rodoviárias aos mercados europeus e às plataformas logísticas nacionais”.

Portos de Setúbal e Sines tidos como casos de sucesso


Os deputados socialistas lembram que o porto de Setúbal “tem sido responsável pelo reforço da sua posição no segmento de carga geral, nomeadamente como primeiro porto nacional para carga Ro-Ro e de suporte à instalação industrial correlacionada e pelo desenvolvimento da vocação para carga geral contentorizada, usando prioritariamente o Transporte Marítimo de Curta Distância”.
E lembram, ao mesmo tempo, que Sines tem sido “a verdadeira afirmação do sucesso como porto de águas profundas que tem sido capaz de se impor no contexto ibérico, europeu e mundial, quer no desenvolvimento no segmento da carga contentorizada, tornando o porto uma referência nas cadeias logísticas internacionais, quer na potenciação do porto enquanto elemento motor de desenvolvimento de uma vasta área industrial e logística que, de forma integrada, se têm constituído como sistema de alavancagem da actividade económica nacional, designadamente através da sua projecção externa”.


Paulo Jorge Oliveira 

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